tag:blogger.com,1999:blog-10554689003354782412024-02-18T22:34:04.913-03:00Corre Bocão, correEx-gordo, pesava 132kg em 2008 quando me submeti a uma cirurgia bariátrica e hoje fico na casa dos 75kg correndo, pedalando e nadando. Meu maior desafio é vencer a mim mesmo. Corro para superar meu melhor tempo e cada km percorrido é um km a mais a caminho da vitória. Acompanhe por aqui minhas histórias por trás de como superei a obesidade e me tornei uma pessoa muito mais saudável.Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.comBlogger22125tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-74064853496295160562016-01-05T23:48:00.000-02:002016-01-05T23:48:10.970-02:00A anos não escrevo...Olá,<br />
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A muito tempo não escrevo. Este ano retomo este blog postando mais sobre esporte e também sobre a vida de bariátrico. Em breve novidades por aqui! Como metas para 2016 já tenho definidas duas Maratonas (Lisboa e Porto no final do ano) e de resto é focar nos treinos, voltar a boa forma (que acabei perdendo um pouco depois de uma cirurgia de Hérnia Inguinal em Julho de 2014) e bola pra frente.<br />
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Até lá, aproveite a leitura! Tem bastante coisa interessante.<br />
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Até mais!!Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-54946089140934927172013-08-13T08:00:00.000-03:002013-08-13T08:00:03.550-03:00Post no blog De Médico, Gordo e Atleta Todos Temos um PoucoSaudações,<br />
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Mais um post em outro blog, desta vez sobre o meu reencontro com a corrida após 50 dias parados devido a minha cirurgia de Hérnia Inguinal Bilateral. Foi muito gratificante não apenas escrever este post mas também poder voltar a correr.<br />
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<a href="http://demedicogordoeatleta.blogspot.com.br/2013/07/gente-que-muda-o-mundo-e-seu-mundo.html">http://demedicogordoeatleta.blogspot.com.br/2013/07/gente-que-muda-o-mundo-e-seu-mundo.html</a><br />
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Espero que aproveitem a leitura.<br />
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Até a próxima...Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-14266610658313379602013-08-11T21:13:00.002-03:002013-08-11T21:18:51.556-03:00Reportagem no site Vamo Gordinho!Saudações...<br />
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Saiu uma reportagem minha que ficou bem legal no site <a href="http://vamogordinho.blogspot.com.br/" target="_blank">Vamo Gordinho</a>. Este site é destinado a incentivar as pessoas a praticarem exercícios físicos. Espero que aproveitem a leitura pois foi muito legal escrever!!!<br />
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<a href="http://vamogordinho.blogspot.com.br/2013/08/bariatrico-sim-sedentario-nao.html">http://vamogordinho.blogspot.com.br/2013/08/bariatrico-sim-sedentario-nao.html</a><br />
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Um abraço e até a próxima.Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-89689569118564623882013-07-26T10:21:00.001-03:002013-07-26T10:21:09.833-03:00Porque Sempre Há um RecomeçoSaudações...<br />
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Depois de um tempo parado com o Blog, estava na hora de recomeçar. Não apenas recomeçar a escrever aqui mas também recomeçar na corrida. Isso porque no começo de Junho, após algumas semanas com dores no abdomen, acabei descobrindo não uma, mas duas <a href="http://drauziovarella.com.br/letras/h/hernia-inguinal/" target="_blank">Hérnias Inguinais</a>. Após 20 dias aguardando, consegui operá-las no dia 20 de Junho e depois de 30 dias de molho, pude voltar a correr. Foram 50 dias totalmente parados, esforço zero, para ter certeza que nenhum problema futuro eu teria.<br />
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É incrível como criamos uma vida ao redor de nossas rotinas e quando ela muda, ficamos totalmente perdidos. No meu caso, acordar as 5:30 da manhã todos os dias já era algo normal e mantive-me assim até o dia da cirurgia. Dei uma relaxada depois, já que tinha que descansar bastante, porém já estou voltando a ativa e consequentemente o relógio voltou a tocar as 5:30. Infelizmente esta semana em Curitiba tem sido a mais fria dos últimos 13 anos com direito a neve na terça-feira então na última Quarta, com o termômetro marcando -2 graus, não tinha condições e o treino acabou ficando para o dia seguinte.<br />
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O importante é saber que mesmo ao longo de tanto tempo parado, a única vontade que eu tinha era de voltar a correr. Contava os dias, primeiro para a cirurgia, depois para retirar os pontos e em seguida para o médico me liberar. Para não aumentar a ansiedade, ao invés de contar do 50 até o 0, ia contando aos poucos, para não me frustar e isso deu certo. No dia 20 de Julho, data marcada para eu poder voltar a correr, não saí apenas para um trote mas sim para uma Corrida de Montanha que falarei em outro post. A prova foi muito difícil e ao mesmo tempo prazerosa já que era meu retorno e além disso tive a companhia do meu irmão que jamais havia corrido uma prova de trail e já pegou um perengue muito forte!! Vamos ver se ele se empolga e continua fazendo umas provas assim.<br />
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Antes que alguém pense que eu fui louco de sair direto para a montanha, ficando tanto tempo parado, eu me adiantei e na semana anterior a prova havia voltado a trotar. Aquela era minha vitória, na Terça-Feira eu saí para um trote com o pessoal do treino e foi algo mágico, algo especial. Após tanto tempo parado, poder fazer o aquecimento junto com o pessoal foi fantástico, uma energia simplesmente inexplicável.<br />
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Na própria Terça-Feira, foram 10.5km percorridos em uma hora! Passei o dia dolorido mas nada que tirasse o sorriso do rosto. Na Quarta pela manhã, os Quadríceps já doíam e saí novamente para minha rodagem no final da tarde. A idéia era fazer mais uns 9km ou 10km porém a asma pegou e parei nos 4km em quase 30 minutos. Estava frio e depois de um banho quente e alguns puffs de Aerolin, estava bom novamente. Na Quinta cedo, fui para o treino e foram mais 11km. Tenho que admitir que as pernas quase não respondiam mais ao final dos três dias. Subir escadas estava bem difícil mas era uma dor boa, gostosa, com sabor de vitória. Na própria Quinta fui na visitar minha fisioterapeuta e saí de lá com as pernas menos doloridas. O importante é que eu estava de volta, não como antes mas isso é só uma questão de tempo.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyKfx9kmh75ZE9pcIrE3okeNOGlDVTlx8xrOn6AjPfvXjz40ClYmMG1iTX5m_2XUSW3F2vEMSbJkf8jTI0azyatzrHlsypdHivKsPzZ6Hjaawh9hXWfZQBbVYup3JS8cWNMtr6gTbKUw/s1600/521627_537492382970740_816735107_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyKfx9kmh75ZE9pcIrE3okeNOGlDVTlx8xrOn6AjPfvXjz40ClYmMG1iTX5m_2XUSW3F2vEMSbJkf8jTI0azyatzrHlsypdHivKsPzZ6Hjaawh9hXWfZQBbVYup3JS8cWNMtr6gTbKUw/s320/521627_537492382970740_816735107_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Parte da equipe, depois do treino de Terça com 1 grau!</td></tr>
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E assim, como retomei o rumo correndo, resolvi retomar o rumo escrevendo. Coloquei em prática um projeto que já estava preparando desde o ano passado chamado Juntos Contra a Obesidade. Falarei mais do projeto em outro post e a idéia é ajudar os obesos a terem uma vida melhor. É um compromisso que eu tenho com a vida e com a saúde, que desenvolvi quando emagreci e hoje é o meu ideal. O legal do projeto é que já encontrei diversas pessoas querendo colaborar e com isso, todos temos a ganhar.<br />
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Um abraço e até a próxima.Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-38842140954565034142012-12-16T10:22:00.000-02:002013-07-26T10:51:06.846-03:00Triathlon Olímpico de Verão de CaiobáSaudações...<br />
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No último final de semana tivemos uma excelente prova de triathlon no litoral do Paraná, mais especificamente em Caiobá. A Triativa organizou sua edição de verão da prova de Triathlon Olímpico (1500m de natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida) e eu, juntamente com outros 400 atletas participamos. A "start list", como é conhecida a lista dos inscritos, estava extraordinária e largar ao lado de Guilherme Manocchio, Thiago Turco e outros profissionais é tão gratificante quanto largar junto com grandes amigos meus. Esta oportunidade de largar e confraternizar com os profissionais é o que fazem deste esporte, assim como com a corrida de rua, modalidades especiais onde não vemos os ídolos pela televisão mas sim podemos interagir com eles.<br />
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Os erros do dia:</h4>
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O dia de competição já começou difícil. Como minha família não iria descer comigo para o litoral, decidi ficar em Curitiba e sair direto para a prova cedo. A largada era as 8:00 e eu precisava estar lá por volta das 7:00 já que teria que fazer o bike check-in, além de aquecer no mar, encontrar meu amigo e também ex-treinador de natação Ramon para pegar meu uniforme da Studio Corpo Livre. Outro detalhe importante é que precisava também de um óculos de natação pois o meu tinha ficado em São Paulo. Na noite de sábado, tínhamos um jantar com amigos e por mais que não tivesse bebido nada de alcoólico acabei indo dormir tarde, pouco depois da meia-noite. Acordei as 5:00, preparei um açaí com granola e banana, comi e de alguma forma acabei me atrasando, saindo apenas 5:45 de casa.<br />
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Quando saí, tinha esquecido completamente de dois detalhes importantes: Gasolina e dinheiro para o pedágio. Parei no Banco 24 Horas (que só tem este nome pois "abre" apenas as 6:00 da manhã) e não consegui sacar grana. Tinha apenas R$ 14,00 no bolso e quando parei no posto para abastecer, certifiquei-me de perguntar ao caixa se ela sabia o quanto custava o pedágio para a praia. R$ 13,90 foi sua resposta e eu saí feliz da vida sabendo que estava com tudo dominado. Quando cheguei para efetuar o pagamento, o mesmo tinha subido para R$ 14,60 e por causa disso tive que retornar até um posto, 5km atrás, e chorar as pitangas para a atendente me dar R$ 10,00. Resultado: Quando passei pelo pedágio, o relógio já marcava pouco mais das 6:30 e isso não era bom.<br />
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Ao chegar no lugar da concentração em Caiobá, o relógio já marcava perto das 7:35 sendo que eu tinha pouco menos de 10 minutos para guardar a bicicleta. Saí correndo, levando as coisas para o check-in. Na correria, percebi que tinha deixado meu numeral da prova no carro. Voltei, peguei e corri novamente. Consegui preparar tudo, passei na barraca da Studio Corpo Livre, peguei meu uniforme e descobri que o óculos de natação que o Ramon tinha para me emprestar não me servia. Por sorte encontrar meu amigo Benoit e ele tinha um sobrando que poderia me emprestar. Problemas resolvidos, fui ao carro me trocar e voltar. Trazia comigo uma banana a qual deveria ter comido uns 20 minutos antes e só fui mandar para dentro já quase dentro do mar.<br />
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Tudo isso poderia ter sido evitado caso eu tivesse ido para a praia na tarde de Sábado e ficado em um hotel, como fiz na edição de Inverno. Pelo menos evitava o stress e a má alimentação pela manhã. Sei que isso me atrapalhou mas como sempre, vale no aprendizado e aumenta a experiência.<br />
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Os acertos do dia:</h4>
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A algum tempo tenho diminuído os suplementos da minha alimentação. Tenho comido melhor, com mais frutas e cereais e não tenho sentido a necessidade dos pós. Nas pedais, venho trocando os géis por mini-sanduíches com presunto, mel, queijo e tem valido a pena. Nas corridas, ao invés de géis, busco outras formas de me alimentar como banana seca e paçoca. Não sei dizer se é placebo ou não mas continuo me sentindo bem.</div>
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Por esta razão, no dia da prova decidi que não iria usar gel e sim Uvas-passa. No total, 100g divididas em 2 porções de 50g. Uma para ser comida durante o pedal e outra durante a corrida. Antes da prova, um kiwi e uma banana e depois da prova caldo de cana e sanduíche. Acho que valeu a pena. Fiz uma prova limpa, cansativa e que no final valeu a pena.</div>
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A prova em si:</h3>
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Antes de falar da prova, deixa eu falar do meu preparo para ela. Ao contrário da edição de inverno, sei que para esta não me preparei muito bem. Apesar de estar nadando regularmente, deixei de pedalar direto por causa do trabalho e das viagens e como havia feito a Maratona de Florianópolis no final de Setembro então Outubro foi quase perdido, não apenas por causa do cansaço mas também pelo desgaste emocional que andava. Resumindo: Natação estava OK. Ciclismo estava Quase Parando e Corrida estava boa.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyLorsXHiW7ougLtnhFwk-r8Vy5-bbgYRgsye4bUpJC7O7fZsrczvEZX3PKn914-maj_W_KAZ8s7tXABA9rl02AJtRk66lfR87DOLkBpo-yBIfAHWgd1HaKqXcfSrTqqsHh0o0PaoLWg/s1600/205173_4576822855044_1055449795_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyLorsXHiW7ougLtnhFwk-r8Vy5-bbgYRgsye4bUpJC7O7fZsrczvEZX3PKn914-maj_W_KAZ8s7tXABA9rl02AJtRk66lfR87DOLkBpo-yBIfAHWgd1HaKqXcfSrTqqsHh0o0PaoLWg/s320/205173_4576822855044_1055449795_n.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Retorno nos 750mts. Natação em Triângulo</td></tr>
</tbody></table>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioLgoWeytFEwyYrSBk9o1mcZtz82U8EPw6k2oYeQkM6HM_68k9eAQLytzzpoxCqJCZW1WddyUDIYBpxvXzGN4V34QY9w2PyxLTyVifJA3qbI5-DF4EPvyPSp0qW9lqZi4wABX941mR2Q/s1600/209467_516086895077435_876282881_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioLgoWeytFEwyYrSBk9o1mcZtz82U8EPw6k2oYeQkM6HM_68k9eAQLytzzpoxCqJCZW1WddyUDIYBpxvXzGN4V34QY9w2PyxLTyVifJA3qbI5-DF4EPvyPSp0qW9lqZi4wABX941mR2Q/s320/209467_516086895077435_876282881_o.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Voltando para o Mar!</td></tr>
</tbody></table>
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Natação:</h4>
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O mar não estava para peixe ou melhor, para os nadadores. A chuva dos últimos dias deixou o mar batido e nervoso. Tinha bastante ondulação e parecia que as boias estavam bem mais longe do que deveriam. Para ajudar, o mar estava puxando bastante, principalmente entre a largada e a primeira boia e entre a primeira e a segunda. Pela primeira vez nadei usando meu Garmin. Apesar do modelo ser para triathlon, a natação com ele não é recomendada já que é um dos primeiros modelos e molhá-lo por muito tempo não é aconselhável conforme o manual de instruções. Entretanto eu não tinha muita opção pois havia esquecido-o no pulso quando saí da transição.</div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin7VqpLym512F4jkKfXbfYGH4g_C74KLxYKbP34OzDXXYZz8cFqTDtdMG_vs8B3Vp4cENhQS9AjgZVWHmZC886BRKVeK1Pso_-NJzP7u5bnRw1yE5_5s_-eUooCerX7WFh0dgjhSvYIQ/s1600/Natacao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin7VqpLym512F4jkKfXbfYGH4g_C74KLxYKbP34OzDXXYZz8cFqTDtdMG_vs8B3Vp4cENhQS9AjgZVWHmZC886BRKVeK1Pso_-NJzP7u5bnRw1yE5_5s_-eUooCerX7WFh0dgjhSvYIQ/s320/Natacao.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Apesar da distância incorreta, o percurso ficou certinho.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
As distâncias não ficaram corretas, mas o trajeto foi isso mesmo. Olhando agora, até que não me "perdi" tanto durante o caminho, hehehe. Fiz uma natação contínua e produtiva e terminei a etapa muito bem.</div>
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<h4>
T1 + Ciclismo:</h4>
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A T1 foi tranquila. Como não estava usando roupa de borracha não tive problemas durante a transição e a saída para o ciclismo foi muito rápida, cerca de 1 minuto apenas. O pedal foi um pouco diferente da prova de Inverno pois a Prefeitura de Matinhos mudou um pouco o percurso mas isso não tirou o brilho e nem deixou a prova mais fácil ou difícil. O trecho na estrada continuou o mesmo e com muito vento. Foi um pedal difícil, sofri bastante pois tinha muito vento. Não consegui desenvolver mais do que uns 29km/h de média. A prova era sem vácuo e a falta de treinos de ciclismo, além do fato de acordar muito cedo e o stress no caminho para a praia deixaram suas marcas na hora que saí para correr.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG7T5UrPoL3n8mW7NLJvnKMk3fprSWMKAPMuHKIB1wzRhF3mEPuOZ_3gty8216B4QrH57swrhsr81dW6nW5V7Y0Nc4LA7NwOQpmStQ31ZRS463ZlzfYwKRCWBipixvWI4rnHamZ1DuzA/s1600/JLC_0263.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG7T5UrPoL3n8mW7NLJvnKMk3fprSWMKAPMuHKIB1wzRhF3mEPuOZ_3gty8216B4QrH57swrhsr81dW6nW5V7Y0Nc4LA7NwOQpmStQ31ZRS463ZlzfYwKRCWBipixvWI4rnHamZ1DuzA/s320/JLC_0263.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Chegando para a T2</td></tr>
</tbody></table>
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T2 + Corrida:</h4>
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Novamente uma transição rápida, largando a bike no cavalete e colocando o tênis para sair. Também gastei praticamente 1 minuto. Na corrida, a falta de treinos de ciclismo deixou sua marca. Não consegui desenvolver uma boa corrida, tive algumas cãibras no meio do caminho e piorei meu tempo em mais de 10 minutos, fechando a corrida em 1 hora para os 10km. Tudo isso foi resultado dos treinos mal feitos, mas que mesmo assim não me deixaram fora da festa! Foi difícil, mas ao mesmo tempo prazeroso.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu2RgvmZtbhBMBwcDeLX50RWHeQ6zf2I4Xq9ZJUaQ8wBjW6VeRwbZaKLzuFrdyAkP0HJ4ROZ3BPhgenfzRAjD8HAVxenxuzYFikbZs8AeXGco4IkeeZR3g-ML4Ut3k6rGWx5VBXKNc_A/s1600/268341_503814932973545_211897228_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu2RgvmZtbhBMBwcDeLX50RWHeQ6zf2I4Xq9ZJUaQ8wBjW6VeRwbZaKLzuFrdyAkP0HJ4ROZ3BPhgenfzRAjD8HAVxenxuzYFikbZs8AeXGco4IkeeZR3g-ML4Ut3k6rGWx5VBXKNc_A/s320/268341_503814932973545_211897228_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Corrida encaixada, mas tava difícil</td></tr>
</tbody></table>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxC-8RUx88Csyfth9aC3LWsL4lq-3UEeOle01d5kA5dlTLdM7CpsDJJS6EUptXXOPayl3b4qD_eH2Ka6SCQZG_IwyrRsm4Ld_9Zz1k25eHSwZGagb2FuUG9UdwjWCQHMx5Lk9ADMwo3w/s1600/467LG1336.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxC-8RUx88Csyfth9aC3LWsL4lq-3UEeOle01d5kA5dlTLdM7CpsDJJS6EUptXXOPayl3b4qD_eH2Ka6SCQZG_IwyrRsm4Ld_9Zz1k25eHSwZGagb2FuUG9UdwjWCQHMx5Lk9ADMwo3w/s320/467LG1336.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Com o copo na mão. Hidratação e alimentação não evitaram as cãibras</td></tr>
</tbody></table>
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Resultado Final:</h3>
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Se a Edição de Inverno eu fechei para 2:39 horas, esta foram 2:53 horas. A natação foi boa, o pedal foi difícil e a corrida foi ruim. Mas acontece. Não estava em um bom momento, o dia começou difícil e foi uma superação! Isso é ótimo para ajudar a crescer como atleta pois mostra bem que os resultados aparecem com os treinos. Por isso, em 2013 eu decidi que vou me dedicar exclusivamente a corrida. Amo correr, corro bem e sei que consigo me desenvolver mais nisso. Enquanto tiver que viajar demais, não dá para me dedicar a natação e além disso acabei passando por alguns perigos enquanto pedalava nos treinos e isso me assustou um pouco. Sei que quando somos atletas e nos dedicamos a treinar na estrada estamos sujeitos a problemas mas como não ganho a vida com isso, também não posso colocá-la em risco então por hora vou deixar o ciclismo de lado. Em 2014 volto a me dedicar a isso com uma outra estrutura.</div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh77ZaXXdrrZSf2Vi91EMmJj5iL44QLFcxHljR0w-cW_F4PpyPXxR-qnXHBKUlhglEEUDJ8edxUSHfz7On-c-GlU8_DBikSWGWmKXTIC2qZVVZMh1XqP9NnMnZ_rbg2eNQJD147SCULKw/s1600/467RN1629.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh77ZaXXdrrZSf2Vi91EMmJj5iL44QLFcxHljR0w-cW_F4PpyPXxR-qnXHBKUlhglEEUDJ8edxUSHfz7On-c-GlU8_DBikSWGWmKXTIC2qZVVZMh1XqP9NnMnZ_rbg2eNQJD147SCULKw/s320/467RN1629.jpg" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Final de Prova!</td></tr>
</tbody></table>
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Até a próxima...</div>
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Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com0R. Alm. Tamandaré, 2-106 - Matinhos - PR, 83260-000, Brasil-25.846247139977041 -48.541030883789062-25.853392139977043 -48.550901383789061 -25.83910213997704 -48.531160383789064tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-46518783310963153402012-11-09T11:00:00.001-02:002012-11-09T11:00:10.219-02:00Escolhendo o que comer...Saudações...<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL0g8iP3j_vVV1_y3XPIiU4j9nwskOduPT8y4mlBiz-DDrFcBWncs0g4T81yX_EP0LN4y8GrcEH4fFDOGzfDCziFUD6Ohr6ePzebVSxAzBMdMPgCiAbMf5VroqgFqZVcaHy7AKW0-Hhg/s1600/photo+(1).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL0g8iP3j_vVV1_y3XPIiU4j9nwskOduPT8y4mlBiz-DDrFcBWncs0g4T81yX_EP0LN4y8GrcEH4fFDOGzfDCziFUD6Ohr6ePzebVSxAzBMdMPgCiAbMf5VroqgFqZVcaHy7AKW0-Hhg/s320/photo+(1).JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Como diria meu filho:<br />"Melhor fazer em casa do que comprar pronto"</td></tr>
</tbody></table>
Sempre fui maluco por churrasco. Tanto que meus filhos puxaram isso de mim. Adoram e ficam sempre a esperar pelo final de semana pois a probabilidade de se fazer uma carne na churrasqueira é altíssima. Outro dia inclusive, estava no açougue comprando carne com minha esposa e havia costela assada. Era justamente o que eu queria comer e quando ligamos para casa para perguntar se a idéia de comer costela agradava, a resposta foi sim, porém era melhor "fazer em casa já que assim a carne não chegava meio fria" hehe, palavras do meu filho.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Depois que operei, nunca mais pude comer churrasco como fazia até os 30 anos de idade. As antigas idas a churrascaria como forma de recompensa e lazer foram substituídas pelo prazer de saborear a carne e não apenas comê-la. É diferente, quando vou a uma churrascaria hoje em dia, vou para comer cortes específicos e que normalmente não como em casa ou em restaurantes.<br />
<a href="" name="more"></a><br />
Por causa disso, tenho optado cada vez mais por pratos que seguem a tendência vegetariana. Aprendi a comer pratos mais coloridos e vi o quando é bom. legumes cozidos são excelentes e menus que incluem soja, beringela também são fantásticos. Na empresa que presto consultoria, há sempre uma opção vegetariana e assim conheço mais sobre essa culinária, já que em casa é mais complicado (pelo menos por enquanto).<br />
<br />
Kibe de soja, lasanha vegetariana, panachê de legumes, escondidinho de soja são apenas alguns dos pratos que atualmente como no almoço.<br />
<br />
Provavelmente vocês vão perguntar o que leva uma pessoa que era extremamente e unicamente carnívora a curtir cada vez mais o lado verde da alimentação. É uma questão de digestão e sentir-se bem. Comendo bem, me sinto bem. Se abuso da carne, acabo me sentindo mal então a preocupação por outros pratos é uma interessante forma de me sentir bem, comer de forma saudável e melhorar a alimentação.<br />
<br />
Frutas durante a tarde também fazem parte da rotina da semana. Pelo menos de duas a quatro frutas, entre o almoço e o lanche da tarde (por volta das 17:30) também são excelentes.<br />
<br />
Comer várias vezes ao dia é bom pois evita que chegue as refeições principais morrendo de fome. Não como mais por impulso e o mantra da alimentação deixou de ser: "Viver para comer" e passou a ser "Comer para viver". Existe uma diferença (e grande) nisso.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaXqz8hK8Gfa3nR7LtoDU-qA8hK6ScNgU-WUxV9hhCEeyoV7LD_MbCcjfe1lCFozQrmyXFThsQ08EZiNx9r6HzBrnzS8qLx4smnbR3aEB1baAKbp3WwCcRrYYN3zN0nBi3PJFLpuVtfw/s1600/photo+(2).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaXqz8hK8Gfa3nR7LtoDU-qA8hK6ScNgU-WUxV9hhCEeyoV7LD_MbCcjfe1lCFozQrmyXFThsQ08EZiNx9r6HzBrnzS8qLx4smnbR3aEB1baAKbp3WwCcRrYYN3zN0nBi3PJFLpuVtfw/s320/photo+(2).JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Excelente pedida!</td></tr>
</tbody></table>
O primeiro passo para a saúde é se alimentar de forma correta. Em relação a bebidas alcoólicas, eu costumava beber frequentemente antigamente. Hoje em dia, entretanto, só bebo em ocasiões muito especiais e caso não vá atrapalhar meus treinos. Destilados faz muito tempo que não sei o que é. Cerveja, é uma lata e olha lá. De qualquer forma, ainda gosto de um bom vinho pois além de ser gostoso e muitas vezes refrescante, ainda faz bem para o corpo e principalmente para o coração!<br />
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<br />
Abraços e até a próxima...Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-82707438030415473732012-11-07T11:00:00.000-02:002012-11-07T11:00:00.223-02:00Recomeçando, sem nunca ter parado...<br />
Saudações...<br />
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<br />
Em meados de Junho, quando estava traçando as metas para o segundo semestre montei um calendário de provas que gostaria de participar bem ousado. Entre elas haviam quatro provas chaves:<br />
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Início de Agosto - Triathlon Olímpico de Inverno de Caiobá<br />
Final de Setembro - Maratona de Florianópolis<br />
Meados de Novembro - Maratona de Curitiba<br />
Início de Dezembro - Triathlon Olímpico de Verão de Caiobá<br />
<br />
O plano era audacioso. No meio do semestre eu teria duas Maratonas com uma diferença de 6 semanas entre elas. Apesar de tudo, eu sabia que este espaço de tempo entre uma Maratona e outra era pouco mas pensei que com o treinamento certo, poderia fazer tudo dar certo.<br />
<br />
<a name='more'></a><br /><br />
Após a Maratona de Florianópolis, tirei duas semanas de folga, com treinos leves de 30 minutos a cada dois dias para descansar. Após estas duas semanas, eu voltaria a fazer treinos não para pegar velocidade mas apenas para manter o volume e me preparar para enfrentar Curitiba. Na minha cabeça, estava tudo certo e pronto para encarar o desafio.<br />
<br />
Porém, nem sempre o que queremos, conseguimos. Antes de enfrentar Florianópolis, já havia participado de duas outras grandes (e desgastantes) provas: Maratona de Curitiba em Novembro/2011 e o Long Triathlon de Caiobá em Abril deste ano. Em ambos os casos, a sensação de podre, de quebrado, após a prova dura semanas. Simplesmente não rendemos pois o desgaste não é apenas físico e sim muito emocional. Talvez os atletas de elite ou mesmo outros que tenham mais tempo de estrada não sintam isso e como não é o meu caso, após a Maratona de Curitiba ano passado acho que passei umas 4 semanas imprestável e após o Long de Caiobá foram umas 6 semanas até voltar a pegar algum tipo de ritmo novamente. Os treinos não rendem, você tenta fazer algo e não consegue... enfim, fica difícil.<br />
<br />
Com a Maratona de Florianópolis, a sensação foi a mesma. Após a prova, após as duas semanas, tentei voltar e não consegui. Tentei correr 10km e não cheguei a 6km em um dia. Em outro, era para correr 1 hora e foram apenas 40 minutos e olha lá... não ia, não dava. Talvez por coincidência, mas também estava com problemas relacionados ao trabalho e por ficar longe de casa durante a semana toda, tudo isso afetou o emocional. Foi durante um treino de 60 tiros de 200 metros, com 20 segundo de intervalo que tudo veio abaixo. Cheguei no meio do treino e estava imprestável, não dava mais para continuar. Sentei, abaixei a cabeça e chorei. As emoções estavam a flor da pele. A sensação era péssima, uma somatória de tudo estava me afetando emocionalmente. Estar longe de casa, longe da família, morando durante a semana em um quarto de hotel, o corpo não estar bom e não render, tudo isso simplesmente fez uma salada em minha mente que contribuiu para uma noite muito mal dormida, com um sentimento de culpa absurdo e a vontade que tinha era simplesmente de largar essa história de correr, nadar, pedalar... o que eu apenas queria era voltar para casa, abraçar minha esposa e jogar video-game com meus filhos.<br />
<br />
Foram dias difíceis, de muita pressão. Conversei com minha esposa pelo telefone, que me confortou muito e também conversei com uma amiga de corridas, a Pri, a qual é outra metida nas grandes distâncias e dificuldades. Tudo me ajudou a arrumar os pensamentos e ver o que eu deveria fazer.<br />
<br />
Sim, passados alguns dias estava melhor. Estava com as idéias refeitas e parece que do nada, estava muito melhor. Neste momento, eu havia tomado uma decisão. Provavelmente não iria fazer a Maratona de Curitiba e iria esperar um treino de 34km no domingo (estava na sexta-feira ainda) para ver se teria condições ou não de seguir em frente com o plano. Incrível mas não estava mais carregando um fardo pesado nas costas, estava com a mente tranquila. No domingo, saí para rodar em prol do meu treino. Iria participar da Corrida do Material Bélico de 10km. Sairia de casa correndo, faria a prova e voltaria. Eram 12km para ir, 10km de prova e 12km para voltar. Dependendo de como eu estivesse me sentindo, seguiria em frente ou largaria de vez a idéia da Maratona.<br />
<br />
Domingo chegou, a prova era as 8:30. Acordei as 5, tomei café e voltei a dormir. Acordei novamente as 6:20, me arrumei e as 7 em ponto saí de casa. Ritmo tranquilo, peguei o rumo para a prova. Teria 1:30 para chegar até lá então sabia que o tempo era mais que suficiente. No caminho, encontrei meu grande amigo Leandro, que o esporte fez o favor de me apresentar, que estava de saída para Caiobá para um simulado de triathlon. Trocamos algumas palavras, ele pegou o rumo dele e eu o meu. O caminho até a prova foi tranquilo, seguindo um ritmo bom de 5:10min/km, cheguei com certa antecedência até o quartel onde a largada aconteceria. Pude conferir com meus próprios olhos os tiros de canhão dados para a largada dos 5km e me posicionar para a largada dos 10km em seguida. 8:40, o canhão é disparado novamente e começo a prova, de forma tranquila faço as duas voltas de 5km da prova. Infelizmente no meio do caminho, com quase 3km de prova encontro uma moça desacordada no chão, amparada por seu companheiro (marido provavelmente) a espera da ambulância. Não sei o que houve mas pelo menos cruzei novamente com o casal depois e após perguntar se tudo estava bem, fiquei feliz em saber que sim. 53 minutos após começar o canhão disparado em nossa largada, cruzava a linha de chegada. Um tempo bastante acima do que estou acostumado a fazer em provas de 10km mas contando que já havia corrido 12km antes e tive um hiato de uns 30 minutos entre as duas pernas da corrida, tudo bem. Era tudo treino. Comi umas bananas, tomei água e após isso, saí em direção a minha casa e tudo o que nos separavam agora eram "apenas" mais 12km.<br />
<br />
Voltei a correr e de quebra já sentia que algumas coisas não estavam legais. Os meus músculos abdutores começaram a dar sinais de cãibras, mas tudo bem... vamos em frente. Após uns 3km, encontrei um caldo de cana o qual foi parada obrigatória não apenas para repor eletrolítios perdidos mas também porque sou fanático por isso, hehe. De volta a estrada, após uns 2km, a barriga começou a dar sinais que precisava de uma parada estratégica em algum banheiro. Encontrei um posto que tinha um banheiro limpo (quando cheguei, não quando saí) e novamente depois de mais uns 2km, não dava mais. Estava esgotado, cansado, começando com cãibras nas pernas e aí decidi parar. Estava apenas a uns 5km de casa mas o telefone público estava mais próximo e pela primeira vez em mais de dois anos correndo, tive que chamar o "reboque", eheh. Comprei um sorvete de limão, sentei e esperei. Ali, naquele momento, havia tomado minha decisão: Não participaria da Maratona de Curitiba.<br />
<br />
Conversando com alguns amigos posteriormente e ao contar sobre minha decisão, alguns me repreenderam. Disseram que ainda era cedo e que teria algumas semanas para treinar até a Maratona, podendo completá-la tranquilamente. Sim, eu sabia disso. Eu poderia ir e completá-la mas valeria a pena? Não, pelo menos não para mim e para os meus planos. Não queria apenas completar mais uma Maratona, não era essa a intenção. Minha intenção não é ganhar ou mesmo pegar algum pódium em uma Maratona, mas também não dá para ir "passear" nos 42.195 metros. O tempo e a distância é muito desgastante e com certeza se eu fizesse isso, iria jogar a minha prova do Triathlon Olímpico de Dezembro no lixo.<br />
<br />
Passada a euforia e a pressão (minha, apenas minha) para correr a Maratona e tomado a decisão de seguir em frente, larguei os treinos longos e retomei os treinos para o Olímpico. Voltei a pegar firme na natação, os treinos de corrida passaram de repetições e mais repetições para séries mais curtas e intensas e também de horas e horas para metade do que fazia antes. Pedalar voltou para o curriculum também e tenho plena convicção que tudo corre conforme o planejado para fazer uma boa prova em Dezembro e que com certeza melhorarei o meu tempo de 2:39 horas da etapa de Inverno.<br />
<br />
O mais incrível de tudo é que, após desistir da Maratona de Curitiba, me sinto revigorado e pronto para encarar o Olímpico daqui 5 finais de semana. Semana passada retomei a natação e os treinos tem rendido em média 2000m divididos em 500m de aquecimento e séries com palmares e tiros de 25m e 50m no meio e depois mais 500m para finalizar. Na corrida, fartlek alternando entre 10km/h para descansar e 15km/h para pegar ritmo a cada 200m, 300m tem sido interessante.<br />
<br />
Enfim, o mais importante é não apenas achar que tudo está bom quando na verdade não está. O importante é tomar as decisões certas e sei que largar a idéia da Maratona de Curitiba foi a mais correta possível, até porque, minha antiga treinadora jamais deixaria eu correr estas duas provas de forma tão seguida! :) La no fundo, eu sei que ela estava certa mas muitas vezes temos que sentir na pele para poder tocar o barco.<br />
<br />
As próximas semanas serão de treinos intensos e tentarei manter de 5 a 6 vezes por semana. Considero a prova do Triathlon Olímpico como uma Meia Maratona. É ótima, show de fazer. Não é tão curta como um Short e também não tão longa quanto o Meio Iron que fiz em Abril passado então é perfeita. Tem que ter treino e encarar com seriedade. Minha estratégia para esta prova será de fazer uma natação séria, muito boa e forte, saindo para pedalar bem e depois correndo muito bem. Ao contrário de outras provas deste ano, conseguirei continuar nadando até a semana da prova e isso ajudará a manter o preparo na água.<br />
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Vamos lá, o ano ainda não acabou!!!! Bola pra frente.<br />
<br />
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Abraços e até a próxima...<br />
Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-35854064972902736072012-10-15T08:54:00.001-03:002012-10-15T08:55:34.842-03:00A Difícil Arte de Recomeçar...<br />
Saudações...<br />
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Ano passado, mais especificamente em meados de Setembro, após um início de sábado como qualquer outro passei pelos momentos mais horríveis e doloridos que podem assombrar a vida de qualquer pessoa. A dor começou a irradiar a partir das costas e foi subindo, tomando o abdômen, contraindo meu corpo e fazendo com que a única posição que me dava alguns momentos de conforto fosse a fetal, mesmo que momentaneamente. Mal sabia eu que aquele sábado de sol, que havia começado com um belo treino de 12km on Parque Barigui, seguido por um almoço com a família iria acabar sendo operado ao final do dia, para me ver livre de uma hérnia conhecida como Hérnia de Petersen. Se alguns anos atrás eu lutava para me ver livre da capa de gordura que se formava em volta do meu fígado, naquele momento a mesma gordura era o motivo pelo qual estava passando por esta dolorida experiência.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLIj3YAksa1G30eeB40FT00OK3WpJ9aorlTSXZT8Kd-NA8vR94-f9L1xcdw8BqQ68N-Ww3m3YGBw8XrA09PS99sB26XRBd1d198tcgck-zw75RY9bNb0E_rAsCi9-BPzgrfMKRh8SxgQ/s1600/Roux-en-y-gastric-bypass.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLIj3YAksa1G30eeB40FT00OK3WpJ9aorlTSXZT8Kd-NA8vR94-f9L1xcdw8BqQ68N-Ww3m3YGBw8XrA09PS99sB26XRBd1d198tcgck-zw75RY9bNb0E_rAsCi9-BPzgrfMKRh8SxgQ/s320/Roux-en-y-gastric-bypass.jpg" width="320" /></a></div>
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Bariátricos que passam pelo procedimento de Capela podem ser alvo da Hérnia de Petersen. Esta hérnia é causada quando o intestino penetra em um buraco criado durante a cirurgia e que normalmente é fechado com pontos. Entretanto, este buraco pode tornar-se "frouxo" uma vez que quando o procedimento é feito, o abdômen ainda tem muita gordura. Caso o operado emagreça (que é o foco da cirurgia) e perca consideravelmente a gordura abdominal (que foi o meu caso), a probabilidade do espaço abdominal ser criado é alto e foi isso que me assombrou durante quase um ano após remover a vesícula.<br />
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<a name='more'></a><br />
Quando fui operado, estava treinando para a Maratona de Curitiba. A Maratona seria em Novembro e eu havia começado os treinamentos específicos para ela em Agosto. Estava começando a subir o volume nos finais de semana e a minha preocupação em relação ao procedimento era qual seria o tempo de recuperação e em quanto tempo eu poderia estar correndo novamente. Afinal, a Maratona era o meu objetivo e ao contrário de uma prova de 10km, que podemos fazer todo final de semana, esta requer muito preparo, treino e principalmente engajamento psicológico. Pode parecer loucura, quase morrendo, estar preocupado não em me recuperar (pois sabia que iria me recuperar da cirurgia) mas sim me recuperar a tempo de retomar os treinos para aquela prova que iria me mostrar que a linha que separa a dor da emoção é muito tênue quando fazemos algo por prazer.<br />
<br />
No dia seguinte a cirurgia, minha médica disse que apesar do procedimento ter sido bem complicado e do meu intestino estar muito magoado, tudo havia corrido conforme o esperado e eu deveria descansar durante os 15 próximos dias sendo que no 7º iria retirar os pontos. No retorno, a médica gostou do que viu e disse que eu estaria liberado para voltar a trotar dentro de uma semana e aquela para mim era uma excelente notícia. Entretanto, ao contrário de tudo caminhar para uma recuperação 100%, passei a sentir grandes dores na região da virília e após descobrir uma Orquite (em outro post conto mais sobre isso), descobri que teria que ficar mais 10 dias de molho, tomando antibióticos. Fui ficando em repouso, nos antibióticos e me cuidando para não piorar. Olhando para o calendário, via o mês de Setembro acabando, Outubro já preenchia quase totalmente uma semana no calendário e após conversar com minha treinadora, dizendo que teria que ficar mais uma semana parada eis que escuto o que não queria: "- Esqueça a Maratona, não haverá tempo para treinar". Aquilo caiu como uma bomba para mim. Era por volta de quinta-feira e eu ainda tinha mais uma semana e meia de antibióticos. Minha última consulta com o Urologista havia sido na segunda e o mesmo me recomendou que usasse cuecas apertadas não apenas no dia a dia mas também durante meus treinos. Naquela quinta-feira a tarde, não estava mais sentindo dores e mesmo ainda tomando os antibióticos decidi ir correr. Coloquei uma cueca apertada, minha bermuda e fui para o parque.<br />
<br />
Era incrível. Aqueles 25 dias que eu estava parado era até então o maior tempo que havia ficado sem praticar algum tipo de atividade física desde que iniciei na corrida, 13 meses atrás. Voltar a colocar um pé na frente do outro era uma sensação excepcional. Meu cérebro dizia que eu era capaz, meu coração queria aquilo mas o corpo em si não estava mais acostumado a correr. Foram quase 45 minutos para fazer 5km. Um ritmo leve, porém necessário já que não estava apenas voltando de uma cirurgia mas também estava saindo de uma Orquite e ainda tomava antibióticos. Acabei aqueles 5km suando mais do que se tivesse corrido uma Meia Maratona a beira-mar. O dia não estava quente mas meu corpo estava derretendo. Foi uma tarde muito desgastante e sabia que o primeiro passo após tudo o que havia passado estava dado. O negócio então era voltar para casa, descansar e no domingo correr novamente.<br />
<br />
Domingo chegou, ainda tomava meus antibióticos (faltavam uns 3 ou 4 dias para acabar), e fui fazer o mais curto dos longões que já havia feito. Foram 8km em pouco mais de uma hora de corrida. A diferença para os 5km da última Quinta é que já não foram tão sofridos mas mesmo assim estavam ainda longe do desempenho e distância que vinha fazendo antes de tudo acontecer. Na Terça, reencontrei minha treinadora e ela me fez duas perguntas: Como eu estava me sentindo e qual o meu sentimento em relação a Maratona. Disse que estava me sentindo bem e que não havia desistido da Maratona. Com essas duas respostas, voltei a encarar o sonho que estava a apenas quatro semanas inteiras daquele dia. Não era tempo suficiente para querer performance, tão pouco seriam suficientes para buscar resultados. Estas quatro semanas seriam sim, suficientes para não apenas terminar a prova mas sim para mostrar a mim mesmo que eu podia superar mais aquela barreira que havia sido colocada em minha vida.<br />
<br />
Ao longo das semanas seguintes, o foco era subir o volume o máximo que conseguisse. Essa estratégia era para acostumar não apenas o lado psicológico pois iria correr mais de três horas diretas, mas também o lado físico já que até então a maior distância que eu havia feito estava perto dos 25km. Com o final do antibiótico, iniciei treinamentos mais pesados buscando retomar alguma velocidade e também subir a quilometragem no final de semana.<br />
<br />
Muitos dos meus treinos nesta fase foram feitos ao meio dia. Durante a semana, treinava de 12km a 15km entre as 11:30 e 14:00 horas com a intenção de pegar alguma resistência ao sol e ao calor já que normalmente a Maratona de Curitiba reserva esse vilão para quem for além das 10 horas da manhã correndo. Os treinos do final de semana foram subindo conforme a Maratona ia se aproximando. Do primeiro longão de 8km após a cirurgia, os finais de semana seguintes trouxeram longos de 16km, 30km e 25km antes da Maratona no dia 20/11/2011.<br />
<br />
No final de semana que tinha previsto 30km, completei os mesmos em 3 horas, em companhia de minha amiga e nutricionista Ana Pegoraro. O ritmo foi tranquilo, percorrendo o caminho que em três semanas faríamos durante a prova. Por menor que fosse o ritmo, ao final do treino comecei a sentir cãibras nas pernas o que demonstrava que passar três horas ou mais, correndo, para mim era sinal de dores nas pernas.<br />
<br />
Os treinos para uma Maratona envolvem algum sofrimento extra em relação ao clima. Se quando treinamos para uma prova de 10km, garoa, frio e tempo ruim podem ser sinônimo de descanso, quando a intenção é percorrer uma distância maior não é possível dar-se este luxo. Algumas vezes fui obrigado a sair correndo em baixo de chuva, durante 12km ou 14km, pois a planilha tinha que ser seguida. Em um destes dias, uma amiga me envia mensagem a tarde pelo MSN perguntando se estive correndo na canaleta do expresso na hora do almoço, durante a chuva. Respondi que sim e ela imaginou mesmo que fosse pois não conhecia outro "maluco" que poderia estar pegando chuva enquanto outros se protegiam sob as marquises.<br />
<br />
Último final de semana pré-Maratona de Curitiba e saio para rodar 25km com minha amiga e companheira Priscylla. Buscamos um ritmo mais forte que dos outros dias e saímos em direção a Campo Largo, a partir do Parque Barigui, seguindo pela BR 277. Por mais perigoso que pareça ser, correr ao longo da estrada é interessante. Não há semáforos ou interrupções no ritmo. Basta colocar um pace e seguir. Fechamos o percurso em 2:15 horas. Resultado excelente e o qual me fez ter uma grande confiança em como poderia levar o meu corpo na semana seguinte, durante a prova.<br />
<br />
O corpo humano é incrível. Por mais tempo que passamos condicionando-o a praticar exercícios, a tendência é que após duas semanas sem nos mexermos a tendência é que percamos o condicionamento todo. Tudo bem que aos primeiros sinais de movimentação, a capacidade de recuperação é muito maior, mas torna-se frustrante ver que após quase 30 dias parado, um ritmo que antes eu me sentia confortável para correr, passou a ser algo quase inimaginável e somente depois de três longas semanas de treino foi possível atingí-lo novamente. Outra característica interessante é que o corpo somente irá manter o que precisa para se manter. Pouco antes de ser operado, eu havia visitado minha nutricionista e estava pesando 75kg. Após trinta dias (25 parados), voltei para uma nova avaliação e tinha engordado 1kg. Isso foi a primeira impressão pois após alguns cálculos minha nutricionista havia me mostrado que eu perdera 2kg de músculo e tinha engordado 3kg de gordura. Quer dizer, o estrago dos trinta dias parados tinha sido grande em termos de preparo físico e isso mostra o quanto somos vulneráveis a engordarmos quando não nos mexemos. O corpo, quando não incentivado, irá fazer com que o metabolismo diminua e gaste o mínimo possível para se manter. Por este motivo, todo e qualquer músculo desnecessário ele irá se desfazer e irá acumular gordura.<br />
<br />
O importante é se manter ativo. Independente de correr, nadar ou pedalar, o importante é fazer algo para mostrar ao corpo que você precisa dele. Caso contrário, a tendência é que ao longo dos anos nossa quantidade de massa diminua e a gordura aumente, isso se não nos mantivermos nos mexendo.<br />
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Ninguém disse que começar seria fácil. Também ninguém avisou que recomeçar seria tão difícil. A única é que todo o esforço valeria (e vale muito) a pena.<br />
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Até o próximo post...Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-4458269071922841412012-10-05T12:30:00.000-03:002012-10-05T12:30:00.430-03:00Reportagem no Site Gordinhos Operados - Outubro 2012Saudações...<br />
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Alguns dias atrás o portal <a href="http://www.gordinhosoperados.com.br/" target="_blank">Gordinhos Operados</a> publicou uma reportagem sobre minha mudança de vida. Ficou muito interessante e para aqueles que quiserem conhecer um pouco mais sobre um passado não tão distante e um presente diferente de tudo que imaginei a alguns anos atrás, vale a pena investir algum tempo lá lendo o conteúdo na íntegra (<a href="http://www.gordinhosoperados.com.br/cirurgia-bariatrica-uma-nova-vida/" target="_blank">vá direto para a reportagem clicando aqui</a>).<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDfYNBFcPyKosXbIS2C4zj2qR9i7RifFqcdTUrxsQgDEchq-9U6YZx38g6Ut2pn_72vCbLgs-CjRzrRB4Ww6Mi6XaKcU4EOd8wU7BfuOeEBk5LuPsT0xkTchmdU6YXiZPcwP9Zcqvsxw/s1600/Gordinhos2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDfYNBFcPyKosXbIS2C4zj2qR9i7RifFqcdTUrxsQgDEchq-9U6YZx38g6Ut2pn_72vCbLgs-CjRzrRB4Ww6Mi6XaKcU4EOd8wU7BfuOeEBk5LuPsT0xkTchmdU6YXiZPcwP9Zcqvsxw/s320/Gordinhos2.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Início da reportagem lá no site<br /><a href="http://www.gordinhosoperados.com.br/cirurgia-bariatrica-uma-nova-vida/">http://www.gordinhosoperados.com.br/</a></td></tr>
</tbody></table>
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Aproveito também para agradecer a todos pelos comentários que venho recebendo, no site, por email e também através do Facebook ou pessoalmente. É gratificante saber que as pessoas se interessam pelos assuntos aqui publicados, assim continuo cada vez mais engajado em escrever mais e mais.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKpKpI4IJpNTMCvkCjk2utb6m2OcRa6B8CIcHMDlvq9-TLf3WAeh_Ve48b85FrsNFkBWGRtIxc9y4FrMFggUwh7P4xLhyphenhyphen6aSLD8VUCgsOFVKZSU8HQ1nYpziTM49XWbnyeyFt86qwRYg/s1600/Gordinhos1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKpKpI4IJpNTMCvkCjk2utb6m2OcRa6B8CIcHMDlvq9-TLf3WAeh_Ve48b85FrsNFkBWGRtIxc9y4FrMFggUwh7P4xLhyphenhyphen6aSLD8VUCgsOFVKZSU8HQ1nYpziTM49XWbnyeyFt86qwRYg/s320/Gordinhos1.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><a href="http://www.gordinhosoperados.com.br/cirurgia-bariatrica-uma-nova-vida/">http://www.gordinhosoperados.com.br/</a></td></tr>
</tbody></table>
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Um abraço a todos e até a próxima...Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-27159225064817804382012-10-04T00:08:00.000-03:002012-10-04T00:11:50.781-03:00Maratona de Santa Catarina. Quanto Tudo Está Certo Para Dar Errado<br />
Saudações...<br />
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Neste último Domingo corri a prova que vinha me preparando já alguns meses, a Maratona de Santa Catarina. Florianópolis é uma cidade muito agradável e cada vez que lá vou, penso em diversos motivos para não mudar de cidade definitivamente e morar por lá. Só assim consigo retornar para Curitiba, hehe!<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDUYXGnZbOF36Op8HEnjaXuqk_yEfXSZAliSb8pYPwggAn9HuA8II_1JSe-l5CZpdcS6YaHNcT8ejRiICQJGovB4_0JxrNjfB8fvOPpH3PHCnS6FNkOh6XO2Yoc9Kym6DVGlNunv3LJw/s1600/204533_416021561794436_315629858_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDUYXGnZbOF36Op8HEnjaXuqk_yEfXSZAliSb8pYPwggAn9HuA8II_1JSe-l5CZpdcS6YaHNcT8ejRiICQJGovB4_0JxrNjfB8fvOPpH3PHCnS6FNkOh6XO2Yoc9Kym6DVGlNunv3LJw/s320/204533_416021561794436_315629858_o.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Suada, desejada e merecida!<br />
3:53 horas literalmente correndo atrás dela.</td></tr>
</tbody></table>
Pensamentos a parte, esta foi a terceira prova de corrida de rua lá que participo. Tanto ano passado, quanto este ano corri a Meia Maratona Internacional, realizada em Março e não canso de afirmar o quão boa é a organização e também o prazer que tenho em correr esta prova. Entretanto, este ano teria um grande desafio, a Maratona que lá iria se realizar e desde Agosto vinha treinando para ela.<br />
<a name='more'></a><br />
Treinar para uma Maratona não é fácil. São meses e meses de treinamento específico, corridas regenerativas de uma hora (variando as vezes de 10 a 12km/h), séries intermináveis de tiros e treinos longos nos finais de semana, chegando a 25, 30km em uma bela manhã de domingo com muito sol, desidratação e indigestão (vamos pular esta parte, não quero tirar o brilho do resto do post, hehe).<br />
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Durante as duas últimas semanas antes de uma Maratona, o foco foi diminuir a intensidade e o volume dos treinos, mantendo o corpo rodando de forma descansada a fim de se livrar totalmente do ácido lático presente no corpo e deixando-nos com força total para correr. O cuidado com a alimentação também foi crucial e fiz uma boa dieta baseada em carboidratos nos dias que antecedem a prova, cortando o consumo de gorduras e besteiras desnecessárias. A estratégia que normalmente sigo é interromper o consumo de chocolates, refrigerantes e outras besteiras pelo menos duas semanas antes. Bebidas alcoólicas então, já fazia mais de um mês que não botava pra dentro.<br />
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Os treinos foram fortes. Séries perfeitas de tiros, treinos de velocidade e o controle dos batimentos cardíacos, mostrando que estava conseguindo aproveitar muito bem a explosão muscular, mantendo uma boa velocidade com uma frequência cardíaca baixa. Treinos longos nos finais de semana, incluindo a Meia Maratona Noturna de Curitiba sete dias antes da prova, com um ritmo tranquilo (perto do que imaginava levar na Maratona) e um batimento cardíaco de 155bpm de média.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqQcy_16VNj-Lww7QAsu3TeULmBembJSeLx0EbOY5ZN3r2w09RW7Tav0nTavbmlnQmxZDy5vQmwGHOV27H8G4tChhMWcLb7nqPMy_AtrFSyXFRXxLwOURFBRoyw6BohSL2SxmoFB5h_Q/s1600/234_christian_1804_1157-131_g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqQcy_16VNj-Lww7QAsu3TeULmBembJSeLx0EbOY5ZN3r2w09RW7Tav0nTavbmlnQmxZDy5vQmwGHOV27H8G4tChhMWcLb7nqPMy_AtrFSyXFRXxLwOURFBRoyw6BohSL2SxmoFB5h_Q/s320/234_christian_1804_1157-131_g.jpg" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Saindo do túnel. Tudo positivo.</td></tr>
</tbody></table>
Eis que chega o grande Domingo. A largada seria as 7:30 da manhã. Acordei como de costume as 4 horas da madrugada e tomei meu primeiro café da manhã, com pão com manteiga e presunto, acompanhado de um copo de isotônico e voltei a dormir. As 5:30 acordei novamente e comi outro pão com presunto e fui tomando meu isotônico no caminho para o local da largada. Ao chegar lá, tudo parecia estar OK. Inclusive minha tradicional dor de barriga pré-prova a qual me levou ao banheiro químico e me fez usar os metros de papel higiênico trazidos de casa. Inclusive, aqui fica a nota para qualquer pessoa que vá correr, sempre leve papel higiênico pois os mesmos são peças raras em banheiros químicos de provas e é muito comum ver várias pessoas gritando como zumbis atrás de cérebros, porém a procura de alguns centímetros do artefato.<br />
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Tudo pronto, encontro um colega de Curitiba o qual gentilmente me cede duas pastilhas de sal, evitando assim que eu usasse apenas os sachês de sal (esses que a gente tempera salada e batatas fritas) arranjados no Shopping na noite passada. Quinze minutos antes da largada, consumo um gel de carboidratos (tendo outros 5 na cinta para serem usados na prova) com um pouco de água e vamos alinhar para a largada em busca da meta de 3:30 horas para percorrer os 42.195 metros daquela prova.<br />
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Poucos minutos após as 7:30, soa a buzina dando início a um estouro de atletas, cada um buscando superar seus próprios desafios. Diferente de uma prova de 5 ou 10km, nas Maratonas não vemos atletas de final de semana e todos os que estão ali, senão a grande maioria, sabe o que está fazendo. Quando largamos, temos a certeza que teremos pelo menos 2, 3, 4 ou até mesmo 6 horas pela frente, correndo. As dores e as cãibras em breve virão, só basta controlar para que elas demorem o máximo possível para chegarem. Manter controle sobre o ritmo que se está correndo, atentando-se a hidratação e cuidando para se alimentar nos tempos corretos é a receita certa para se manter competitivo, mesmo que esta competição seja apenas contra você mesmo.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOqUDpUC7vLnjY9L2hd1MKGnZITZkwtdNDwayWqZwwPaLNxLN-YNZ-EUkhDoHdlihe0CdHlI7KdZRuUOm1d4brVTURdpxXdfmbHi9aDorMxhTUoT3tllPlEQ3dcs8Var-IZWlKldKuKg/s1600/234_christian_2137_1157-156_g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOqUDpUC7vLnjY9L2hd1MKGnZITZkwtdNDwayWqZwwPaLNxLN-YNZ-EUkhDoHdlihe0CdHlI7KdZRuUOm1d4brVTURdpxXdfmbHi9aDorMxhTUoT3tllPlEQ3dcs8Var-IZWlKldKuKg/s320/234_christian_2137_1157-156_g.jpg" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Detalhe para o atleta de verde, mostrando<br />
que a prova não estava fácil</td></tr>
</tbody></table>
A prova era praticamente plana. Quem conhece Florianópolis sabe que a Avenida Beira Mar, onde a Maratona foi realizada, é composta de um falso plano (com subidas e descidas leves), além de um longo trecho reto, acompanhando o mar e com poucas áreas sombreadas, por mais árvores que existam naquela avenida. Largando do Sambódromo, o percurso descia por cerca de 5km após o túnel e depois retornava, subindo a avenida, passando pelo shopping Iguatemi e seguindo até próximo a UFSC, onde era feito o retorno, descendo, passando por dentro do sambódromo (onde éramos aplaudidos e revigorávamos as forças para os últimos 12km de prova), seguindo novamente por mais alguns quilômetros após o túnel e retornando para a "bandeirada quadriculada final".<br />
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Com um percurso muito mais convidativo que Curitiba, a qual está listada entre as mais difíceis do Brasil, a bela ilha esconde um segredo que pode acabar com os planos de qualquer pessoa: Sua previsão do tempo. E nesse final de semana, ele não apenas deixou a prova mais difícil, mas também acabou com ela para muitos atletas.<br />
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Minha estratégia era correr quatro provas de 10km e fazer um sprint de 2km no final. Dividindo a prova em pequenos trechos conseguimos enganar o cérebro, fazendo com que o mesmo não sofra tanto para terminar uma prova dessas. As duas primeiras "provas" de 10km, eu faria para um ritmo entre 5:15min/km a 5:00min/km e depois, caso estivesse me sentindo bem, manteria 5:00min/km e iria forçando conforme a prova fosse acabando. Com o corpo descansado e o dia ainda raiando, foi fácil de levar o primeiro quarto da prova em pouco mais de 50 minutos. O segundo quarto, a exemplo do primeiro, também saiu para pouco menos de 52 minutos e este acréscimo deveu-se principalmente aos ventos que acompanhou-nos por muitos quilômetros, geralmente na cara e entre 15km/h a 20km/h. Se em provas de atletismo, ventos de poucos metros por segundo já são suficientes para influenciar em recordes mundiais, ventos como os que tínhamos na prova foram fundamentais no processo de esgotamento que todos sofreram durante a prova.<br />
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Comigo não foi diferente. Quando cheguei ao km 30, passando por dentro do sambódromo, estava com cerca de 2:45 horas de prova. Sabia que o meu objetivo de 3:30 horas não seria alcançado mas jamais imaginei que as condições climáticas podiam esgotar tanto uma pessoa quanto da forma com que fiquei. Se para a Maratona de Curitiba ano passado eu pude fazer vários treinos no período do meio dia, brigando contra um sol escaldante, para esta praticamente fiz meus treinamentos semanais a luz do luar e sei que isso me prejudicou. Estava preparado para os 42km. Estava alimentado, hidratado e com tudo em cima para os 42km da prova. Porém eu não estava pronto para lutar contra o vento e tão pouco contra o mormaço que vinha do mar, aliado aos intervalos que o sol aparecia, rachando o coco. As inconstâncias climáticas e o vento contra foram o inimigo que lutei durante as 3:53 horas que permaneci correndo, sendo que os últimos 12km foram os mais longos que já corri até hoje. Cada vez que olhava para frente e via uma placa da marcação, dizendo que mais um quilômetro era vencido, parecia que ela corria mais rápido que eu. Acostumado a levar entre quatro a cinco minutos para vencer 1km, em alguns momentos levei perto de 8 minutos para vencer a mesma distância.<br />
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Chegando no km 34, encontrei um amigo de treino muito forte e vi realmente que a prova estava castigando os competidores. Ele vinha se arrastando a muito tempo, atordoado por cãibras e dores. Tentei puxá-lo, incentivando-o, mas acabou ficando para trás. De qualquer forma fiquei feliz em saber que terminou cerca de dois minutos após eu ter cruzado a linha de chegada.<br />
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Quando cruzei o km 38, eram apenas quatro mil, cento e noventa e cinco metro dos fatídicos 42195m que deveriam ser vencidos. Neste momento, gritei comigo, busquei forças lá do interior e apertei o passo. Foram precisos alguns metros para que minha panturrilha direita desse uma fisgada fortíssima, a qual quase me levou para o chão e me manteve mancando por alguns minutos. Decidi então seguir em um ritmo um pouco mais lento que a minha tentativa de sprint mal sucedida, porém mais rápida que vinha tendo.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdlXxQxrauGYCYJNQcMXQEZ9CWd2uJUVFXAulsq9AQgo05wRk_i6X6kLTT_V11sfya4J2enBgh3F_uWxxjmcfHEsCwuz7wCwCkDqH3gKyDinVqtR6PFmlhm5JmOuCVR2B9Ma-HOkmWdQ/s1600/234_christian_0296_1157-636_g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdlXxQxrauGYCYJNQcMXQEZ9CWd2uJUVFXAulsq9AQgo05wRk_i6X6kLTT_V11sfya4J2enBgh3F_uWxxjmcfHEsCwuz7wCwCkDqH3gKyDinVqtR6PFmlhm5JmOuCVR2B9Ma-HOkmWdQ/s320/234_christian_0296_1157-636_g.jpg" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Correndo dentro do túnel</td></tr>
</tbody></table>
Ao sair do túnel, faltava menos de 1km para a chegada. Já não mais conseguia segurar a emoção. Meses de treinos, meses de dedicação, deram resultado e me levaram a completar minha segunda Maratona. Venci novamente. Venci minhas dificuldades e também as dificuldades colocadas por Deus, sábio em fazer da Ilha da Magia um lugar não apenas maravilhoso para se competir, como também um lugar desafiador. O último quilômetro corrido foi com os olhos mareados, agradecendo pela mudança na minha vida nos últimos tempos. Agradecendo pela segunda chance que tive em fazer da minha vida um exemplo para mim e também para minha família que é possível chegar onde queremos e para isso só depende de nós mesmos.<br />
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Ao cruzar a linha de chegada, estava cansado, estava morto, mas estava feliz. Abaixar-se para tirar o chip do tênis era uma tarefa tão difícil como para alguém que não tem os dois braços coçar a bunda possa ser. Parei, me recompus. Alonguei as pernas. Alonguei novamente. Fiquei ali, antes de receber a medalha, por alguns momentos, vendo outros atletas chegando, felizes em fecharem a prova. Ao entregar meu chip e receber a medalha, encontrei minha família e meus grandes amigos Lislei e Cezar, os quais nos acompanharam até Florianópolis para mais esta "loucura" da minha parte (e também para nos acompanhar nos excelentes almoços regados a peixe e sequências de camarão, lógico).<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHWypM3bat3Nx6G_p42VRimb4PSLk48tz_lMOj6tHDdXCRfBThdIvnBJzCa-UPKVdLu9SR7sJUrZ2bhprj_8VRtnF7bXiraIEKqBo2j2ex6vP00iCYpHTqtjYEP3-l-tH4EXGyV1nn5Q/s1600/227.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHWypM3bat3Nx6G_p42VRimb4PSLk48tz_lMOj6tHDdXCRfBThdIvnBJzCa-UPKVdLu9SR7sJUrZ2bhprj_8VRtnF7bXiraIEKqBo2j2ex6vP00iCYpHTqtjYEP3-l-tH4EXGyV1nn5Q/s320/227.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Eu, minha esposa, meu filho e nossa "filha postiça"!<br />
No final, é tudo alegria</td></tr>
</tbody></table>
Feliz, voltei para Curitiba com a sensação de dever cumprido. Esta semana agora e a próxima são de descanso e recuperação. Corridas de 30 minutos em dias alternados irão me ajudar durante este período.<br />
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Esta foi a minha segunda Maratona. Para uma pessoa que até dois anos atrás sequer havia corrido 1km na vida, estes pouco mais de 42km ainda são um tabu. Não é possível prever o que irá acontecer em uma prova destas. Treinamos e sabemos exatamente o que deve ser feito. Conhecemos os nossos limites e como devemos tratá-los. Entretanto esquecemos as condições externas são as que nos dão os desafios a serem superados e é aí que a cabeça deve ser forte para manter o corpo forte. Se para provas de 10km eu sei exatamente como correr. Se para provas de 21km eu sei exatamente qual estratégia seguir. Para as Maratonas eu ainda sou um grande amador, um grande pangaré, hehe. Sinceramente, espero continuar assim, pois é desta forma que os desafios aparecem. Cada vez que olho a medalha de "finisher" da Maratona de Curitiba, assim como vejo agora a medalha que ganhei em Florianópolis, dou um valor inestimável a elas.<br />
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E o próximo desafio? Já tem data marcada. É só acompanhar por aqui. Serão sete (longas) semanas até lá!<br />
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Abraços e até a próxima...Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-14983646402441906382012-09-28T16:47:00.001-03:002012-09-28T16:48:46.173-03:00A Relação do Álcool com a Obesidade e Minhas Corridas<br />
Saudações...<br />
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Outro dia estava olhando umas fotos antigas e reparei o quão íntimo era com a bebida. Não que eu fosse um bêbado incondicional pelo contrário, depois que casei e os filhos vieram sempre bebi de forma moderada, apenas socialmente e mantendo a compostura.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcKlKH88GVU48lEGY1wtl4PP0S3TrVaNfmrlt7dBqz9MIBmvim38N9toG9FWKWXlmP8kqvvCN3zuJaU5YuyAiepngvCbZLfLRhoG6lAq2h9jpQGMd2pq3TVp6EcMjm04ay5EGsYran4A/s1600/101-0154_IMG.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcKlKH88GVU48lEGY1wtl4PP0S3TrVaNfmrlt7dBqz9MIBmvim38N9toG9FWKWXlmP8kqvvCN3zuJaU5YuyAiepngvCbZLfLRhoG6lAq2h9jpQGMd2pq3TVp6EcMjm04ay5EGsYran4A/s320/101-0154_IMG.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Happy Hour em algum bar lá pelos idos de 2004</td></tr>
</tbody></table>
Nos churrascos nunca pôde faltar aquela cervejinha gelada. Nas festas, vinho e whisky estavam sempre no copo. Várias são as fotos de eventos no passado onde me encontro com copo na mão e o líquido ali com certeza não era guaraná ou água mineral.<br />
<a name='more'></a><br />
Não sou moralista e também hipócrita. Não estou aqui para dizer que a bebida faz mal, que não devemos beber e dirigir e outras coisas do gênero. Isso a mídia já faz por nós. A intenção hoje é justamente comentar que se você quer emagrecer, a forma mais fácil de começar é justamente diminuindo o consumo de bebida alcoólica No caso da cerveja, quando diminuí o consumo cheguei a duas conclusões que não precisei de nenhuma literatura especializada para transformá-las em realidade:<br />
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1 - Diminuindo a cerveja, diminuí o consumo de calorias desnecessárias e de gás desnecessário. Quando passei a fazer isso, desinchei, me senti mais leve e também melhor.<br />
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2 - Diminuindo a cerveja, diminuí também o consumo de quitutes e salgadinhos que normalmente acompanham a bebida. Amendoins, pastéiszinhos e outras coisas do gênero.<br />
<br />
Ou seja. Se a pessoa quer emagrecer, independente se vai fazer cirurgia bariátrica, se já fez ou se jamais irá fazer, o primeiro passo para isso é diminuir, senão cortar, a bebida alcoólica.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8ZddPvsvAIWV6pb2wsP5qLccfeufBb6coB-NszHroTyphv2-PXA3FcIHQU_HUx47RonTu-7_GKeCySPlQ_bIet2h8vetBNzgV4drp9j8xIicIvN_Zsm8OQVdsPcGE7MxPTvOqdiGwpA/s1600/100-0009_IMG.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8ZddPvsvAIWV6pb2wsP5qLccfeufBb6coB-NszHroTyphv2-PXA3FcIHQU_HUx47RonTu-7_GKeCySPlQ_bIet2h8vetBNzgV4drp9j8xIicIvN_Zsm8OQVdsPcGE7MxPTvOqdiGwpA/s320/100-0009_IMG.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Gostava (e ainda gosto) de experimentar várias cervejas</td></tr>
</tbody></table>
Ok, falei um monte até agora, estilo lição de moral mas o que tudo isso tem haver com a pessoa que se sujeitou a passar por uma cirurgia bariátrica!? Vamos realmente ao que interessa.<br />
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A cirurgia bariátrica tem como objetivo diminuir a capacidade do indivíduo em absorver os nutrientes necessários para sobreviver. O contato da comida e bebida com a parede estomacal é muito menor do que em uma pessoa comum. Com isso, muitas vezes os bariátricos estão muito mais propensos a "aguentar" mais a bebida. Estão muito mais propensos a beber mais sem encher a cara e intimamente ligado a este caso, estarão muito mais vulneráveis aos petiscos servidos como acompanhamento e quem não diria também aos males do cigarro (sim, pois bebida + cigarro andam juntos).<br />
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Depois que eu operei em 2008, só fui poder ingerir bebida alcoólica cerca de 7 meses depois. Foi na virada do ano quando a nutricionista havia me liberado para tomar uma taça de champanhe para comemorar. Lembro que até então, não tinha tomado nada de gás. Refrigerante, cerveja ou espumante, independente do que tivesse sido, só fui colocar, na boca, gás de bebida no dia 1º de janeiro de 2009. A sensação não foi muito boa. Sentia um grande desconforto com o gás descendo na goela e para tomar um copo apenas, era complicado.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcCPmVfWxpFFc1w2E4_gbt2_QuF0g_Ubs2UBIBaQO2FrYmGvg_BOkJ1ueMF-5zmR8zdZMiReqf-ReXkOc79oXorBf-ZVv3j1F1aJM0Wji0n4rm-jfv8XIVScR__UOPUon0crLK_DUFyg/s1600/DSC_2711.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcCPmVfWxpFFc1w2E4_gbt2_QuF0g_Ubs2UBIBaQO2FrYmGvg_BOkJ1ueMF-5zmR8zdZMiReqf-ReXkOc79oXorBf-ZVv3j1F1aJM0Wji0n4rm-jfv8XIVScR__UOPUon0crLK_DUFyg/s320/DSC_2711.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em 2006, não estava bebendo na foto mas a festa teve bebedeira! :)</td></tr>
</tbody></table>
Enfim, depois do ano novo a nutricionista me liberou para tomar refrigerante e aí voltei a consumir bebida com gás mas de forma bem moderada. Muito diferente daquele Guilherme que a um ano atrás podia beber 2 litros de refrigerante sozinho sem problemas nenhum.<br />
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Durante o ano de 2009 voltei a beber a minha cerveja no final de semana quando fazia churrasco assim como durante os aniversários e jantares de família. Como qualquer "adulto" sedentário faz, na maioria das vezes. No começo, lembro que por ter passado tanto tempo sem beber, uma única latinha de cerveja já me deixava "alegre" e se tomasse duas então, era quase um coma alcoólico :) Depois de um tempo, notei que ao "acostumar o cérebro" com os efeitos do álcool, eu podia beber mais do que normalmente consumia antes de operar. Na virada 2009/2010, estávamos na praia e graças a São Pedro cooperar com as férias, deu para aproveitar um belo sol, regado a cerveja e durante todo o 31 de dezembro, tivemos um consumo "exemplar" de whisky + energético que deixaria qualquer dono de bar feliz da vida se estivessem servindo a nossa mesa.<br />
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Para quem é um grande apreciador, isso pode parecer ótimo. Imagine você poder beber um monte e só absorver um pouco do álcool. Dá quase para se sentir um "Capitão América" que podia beber, beber e não ficar bêbado. O problema é que a quantidade de calorias que a gente absorve fazendo isso é demais e não são poucos os casos de ex-obesos que reclamam que voltaram a engordar "sem nenhuma explicação", quando na verdade o principal motivo não está na alimentação em si, mas sim na bebida consumida.<br />
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Depois que comecei a correr, em 2010, meu consumo de bebida alcoólica diminuiu drasticamente. Não porque virei adepto da vida saudável mas porque a cerveja acabava me desidratando, diminuindo meu rendimento durante os treinos. Quando comecei a correr, não apenas cortei em 95% a bebida alcoólica mas também outras tantas "porcariadas" que acabamos comendo. Como disse no começo do post, não estou aqui para ser moralista para dizer que devemos cortar isso ou aquilo e nem hipócrita em dizer que não bebo mais. Eu bebo sim e o vinho é um bom exemplo do que costumo consumir. Normalmente tomo com minha esposa, em casa, e ele inclusive ajuda quando consumido de forma controlada na recuperação durante os treinos. Já whisky, bom, este ultimamente eu tenho em casa só para enfeitar a estante e dar de presente em aniversário.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7prmdhApFO-qNXMYL7VVZY4MaPeJzkuFoFXWCG66PkF6FJuk-Uk4RHXAu0D4sBDGvyGWJQnqV00FZAcTWY1UqKX3V0Gmmu1zp1fwt_M_CrTgPgsZm8TE0M5grDo0BCWB0Ks92cR54ZA/s1600/DSC02446.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7prmdhApFO-qNXMYL7VVZY4MaPeJzkuFoFXWCG66PkF6FJuk-Uk4RHXAu0D4sBDGvyGWJQnqV00FZAcTWY1UqKX3V0Gmmu1zp1fwt_M_CrTgPgsZm8TE0M5grDo0BCWB0Ks92cR54ZA/s320/DSC02446.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Lá por 2005, tomando só um copo de cerveja.</td></tr>
</tbody></table>
De qualquer forma atualmente não bebo mais como bebia nos tempos áureos de solteiro ou mesmo antes da cirurgia. Hoje, uma lata de cerveja já é o suficiente para mim e um ou dois cálices de vinho já estão de bom tamanho. O bom disso é que não me sinto inchado e também sei que assim contribuo com minha saúde. Outro grande detalhe é que como estou a muito tempo sem beber regularmente, qualquer copinho de cerveja já é o suficiente para me deixar pra lá de Bagdá.<br />
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Outro grande motivo para maneirar na bebida é a questão do exemplo em casa. Correr e me exercitar começaram também porque queria mostrar aos meus filhos que existe vida fora de casa e além do computador. Deixar de ter cerveja na geladeira também é uma forma de mostrar que a vida não é feita apenas de "porres e ressacas".<br />
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E por último, porém não menos importante, continuo a insistir na tecla de que, se você é um bariátrico, consulte regularmente seu nutricionista e seu médico e mantenha-os a parte que você está consumindo bebidas alcoólicas e gaseificadas. Com certeza o papel deles será de advogado do diabo dizendo que não deverão fazer isso e blá blá blá, mas pelo menos você não poderá dizer para si mesmo que "ninguém te avisou".<br />
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Abraços e até a próxima...Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-1980457699479764202012-09-22T00:34:00.003-03:002012-09-28T16:48:02.005-03:00Cozinhando para Emagrecer...Saudações...<br />
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Dizem que velhos hábitos são difíceis de mudar e comer, para um ex-gordo, dá para dizer que é um destes. Para muitas pessoas que lutam contra a balança, o principal motivo por largarem seus regimes e desistirem de lutar contra os quilos que tendem a se somar com muito mais facilidade do que subtrair é justamente por estarem envolvidos emocionalmente com a comida. Muitas vezes não uma comida qualquer mas sim o velho e famoso "trash food".<br />
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Se para alguém que está de regime, já é difícil ganhar a batalha contra as famosas batatinhas do MC Donald's ou mesmo aquele milk shake de Ovomaltine do Bob's, imagine então para um bariátrico, o qual deve seguir uma religiosa dieta pós-operação?<br />
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<a name='more'></a><br />
Para quem não sabe, o primeiro ano de operado é regrado por três motivos: 1 - Seu corpo foi esfaqueado por dentro e você está em recuperação. 2 - Você tem que perder peso com saúde. 3 - Você deve reaprender a comer. Não entendo hoje o porquê, mas hoje em dia vejo cada vez mais pessoas que passam por um procedimento bariátrico já inseridos nas porcarias nos primeiros meses, achando que podem tudo e que jamais irão engordar novamente. ERRADO!<br />
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Lembro-me que os primeiros meses depois que voltei as refeições sólidas, era uma dificuldade para comer. Peixe ia bem assim como carboidratos em geral. Entretanto carne vermelha já não descia (e até hoje não desce) tão bem quanto antigamente. Se a churrascaria no passado era um lugar que eu adorava frequentar (assim como minha esposa adora a Zutti), hoje em dia está mais para cemitério, quando a gente visita não é para ir fazer festa.<br />
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Enfim, durante os meses que se sucederam a minha operação, eu estava tão destinado a mudar de vida que os anúncios de comidas, redes de lanchonetes e a famosa coxinha de terminal de ônibus já não me davam água na boca. Porém, algo que eu sempre fui fã foi de doces e acabei por não ficar intolerante a eles depois da minha cirurgia (tenho amigos que tem dumping toda vez que comem doces, eu não).<br />
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Então, se eu fosse pesar como andava minha relação com a comida, já dava para notar que algo não estava legal. Eu já não comia mais para ter prazer e sim porque precisava sobreviver. Isso para muitos parece (e deve) ser normal, mas para mim, aquela mudança estava longe de ser algo esperado. Não, eu não fiquei deprimido ou mesmo tive recaídas ou qualquer outra coisa do gênero. Simplesmente aprendi a conviver com a comida, ou a falta dela, de outra forma. Aprendi que, COZINHANDO, era possível estar próximo a algo que me completou durante anos sem que eu precisasse estar comendo.<br />
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Como num passe de mágicas, a pessoa que antes somente fazia um Strogonoff (que meus filhos dizem ser o melhor do mundo, particularmente) e fritava ovo com roupa de amianto, tornou-se um exmo cozinheiro não apenas de pratos salgados mas principalmente de pratos doces.<br />
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Beijinho de coco, brigadeiro, bala de coco tipo puxa-puxa e doce de amendoim foram alguns dos doces que me tornei especialista (ok, ok... só foram estes). Minha esposa e as crianças ao mesmo tempo que adoravam quando eu ia para cozinha preparar a sobremesa do dia, também reclamavam que quando eu encarnava em um doce, só fazia aquele.<br />
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Os colegas do escritório também eram minhas vítimas. Durante semanas e mais semanas, eu levava não apenas os doces de minha autoria mas também levava caixas de bombons e outras guloseimas, deixando a vontade para todos comerem.<br />
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Em casa, a mesma coisa. Gostava de estar na cozinha. Gostava (e ainda gosto) de fazer churrasco. Não porque eu como mas sim porque vejo os outros comendo e se deliciando com o que preparo e isso, de certa forma, me alimentava e me saciava sendo que para me sentir satisfeito eu não precisava comer. Estava satisfeito apenas por ver os outros comendo aquilo que eu preparava. Nada me dava maior prazer do que levar um pote de doce de amendoim para o escritório e ver o pessoal destruindo-o. Claro, eu pegava um ou dois, porém em nada se comparava aquele cara que comeria o pote todo alguns anos atrás.<br />
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O que eu aprendi nos últimos quatro anos é que não devemos nos privar da comida. Devemos é tê-la como nosso maior amigo. Isso significa estar perto dela e não "estar degustando-a" toda hora. A forma que encontrei foi justamente de estar inserido na cozinha, cozinhando. Assim, eu não ficava com vontade de comer e ao mesmo tempo via que a comida estava ali, criando uma sinergia entre nós dois, unindo-os sem que aquilo me engordasse.<br />
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A um tempo atrás li uma frase que as vezes penso quando estou prestes a meter o pé na jaca sendo que não quero:<br />
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<div style="text-align: center;">
<i>Trinta segundos de prazer na boca, 2 horas no estômago e o resto da vida no corpo.</i></div>
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O pensamento acima é interessante e já me salvou algumas vezes.<br />
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Para finalizar, deixo abaixo a receita de doce de amendoim da minha avó, que além de muito boa é excelente como fonte de carboidratos para ser comida durante uma prova de Mountain Bike por exemplo:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwUuV7b6AGADNdd63iMxxzRJlPZTVFGFATo6Y7R3ab_-hamdHUZxCg8xYKHoCzFdPHQwruyH6tl1c7mPA1LhXR6axwCd_pToB1Rue6WaKNkY5ZQNLj9Q11sB1W5vCf42x0AO6wDtW0hQ/s1600/62741_highlight.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwUuV7b6AGADNdd63iMxxzRJlPZTVFGFATo6Y7R3ab_-hamdHUZxCg8xYKHoCzFdPHQwruyH6tl1c7mPA1LhXR6axwCd_pToB1Rue6WaKNkY5ZQNLj9Q11sB1W5vCf42x0AO6wDtW0hQ/s320/62741_highlight.jpg" width="320" /></a></div>
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<b>Doce de Amendoim</b><br />
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<i>Ingredientes:</i><br />
500g de amendoim com casca (Preferencialmente Yoki ou Jandira, vai por mim)<br />
2 xícaras de açucar<br />
1 lata de leite condensado<br />
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<i>Modo de preparo:</i><br />
Moa o amendoim aos poucos no liquidificador. Não moa tudo de uma vez. A intenção não é fazer virar farelo mas sim deixar pequenos pedaços de amendoim e um pouco de farelo. Em seguida, leve em fogo alto, misturando com o açúcar. Torre-o até ver que mudou de cor. O amendoim irá ficar um pouco amarelado e haverá cheiro de açúcar queimado. Neste momento, misture todo o leite condensado.<br />
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Continue mexendo, fazendo com que tudo vire uma pasta uniforme. Mexa até desgrudar da panela, para dar o ponto e depois coloque em uma forma untada com manteiga (para não grudar). Ao jogar na forma, utilize um pano de prato umedecido (minha esposa adorava quando eu fazia isso pois o pano ficava imprestável depois) para ir abaixando o doce, deixando-o espalhado por toda a forma. A melhor altura para o doce é entre um a dois dedos, pois assim ficará fácil de cortar e também ficará gostoso para saborear.<br />
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Após espalhar tudo pela forma, coloque um outro pano de prato por cima e deixe-o esfriar por algumas horas. Não é bom comer o doce quente pois dá uma dor de barriga tremenda (acredite, já fiz a experiência).<br />
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Depois de frio, corte em cubinhos e sirva! :)<br />
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Repita a operação em caso de sucesso.<br />
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Espero que de certo. hehe<br />
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Até a próxima!<br />
<br />Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-18425836469391265732012-09-18T23:30:00.002-03:002012-09-19T14:02:15.004-03:00Meia Maratona de Paris 2012 - Très BienSaudações...<br />
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Quando comecei a correr, sabia que ela me levaria a um novo estágio em minha vida. Cada final de semana inclui treinos ou provas e isos já está incorporado ao nosso dia a dia. De qualquer forma, jamais imaginei que a corrida podia me levar tão longe quanto aconteceu em Março deste ano, quando a sorte, aliada a corrida, me proporcionou realizar três desejos de uma única vez (fazer uma prova internacional, lua de mel com minha esposa e vê-la participar de uma Meia Maratona). Não é sobre sorte que este post fala mas sim sobre a experiência de correr não apenas uma prova em outro país mas também uma prova tão tradicional quanto a Meia Maratona de Paris.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUPCF99qx63SQeoQY6BJY1pO12p4cYdYrt3yEVsP3xevAQakjFGxoIJRKZJA2bOuSoYmprKtVCaCcX0jSdTljCpyB5fRlSxEd9pWCmkFn0tnUVX1ZJJRSvxqP1AFz9XSkHZezTqnXb5g/s1600/DSC_6573.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUPCF99qx63SQeoQY6BJY1pO12p4cYdYrt3yEVsP3xevAQakjFGxoIJRKZJA2bOuSoYmprKtVCaCcX0jSdTljCpyB5fRlSxEd9pWCmkFn0tnUVX1ZJJRSvxqP1AFz9XSkHZezTqnXb5g/s320/DSC_6573.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Que a corrida leva a gente longe, isso sabemos.<br />
Eu só não imaginava que ela me levaria de graça para Paris.</td></tr>
</tbody></table>
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<div>
Graças a uma promoção da Adidas, a qual fui o feliz contemplado, participamos da 20º Meia Maratona de Paris. Um evento maravilhoso que reuniu mais de 30.000 pessoas. Nossa aventura começou em meados de Janeiro quando recebi uma ligação do Vinicius, da Adidas, dizendo que eu era o feliz ganhador de uma promoção a qual participei em Novembro de 2011 quando preenchi UM ÚNICO CUPOM e coloquei em uma urna na loja da Procorrer em Curitiba. Esta promoção era para correr a Meia Maratona dia 3 de Março de 2012, com direito a acompanhante, viajando pela cidade luz por 6 dias no total. Após o baque inicial, a desconfiança de "pegadinha do Malandro" e de vários e vários dias de agonia até receber as passagens e embarcar para o evento, participei da prova, terminando-a em 1:44 hora, dentro do meu tempo previsto. Simplesmente espetacular!!!!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a name='more'></a></div>
<br />
O interessante foi o formato que a prova possuía e é justamente sobre isso que quero falar: Organização.<br />
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Vamos lá, começando pelo princípio:<br />
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<b>Local de Largada e Chegada</b><br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUC5h8K28yM2QPVO8Gs9ZDLEWkn8h4yKAPtZe5rU4yZGD_roHR2iQ4X0znhoKsNo6jRlQTQ0yDs81Dn4hVRr0Fj42fctoN6_6axJn2xXGsxoUlKHjAJPjXSL0qEQ_XSW-Y8GD2XdXBmA/s1600/DSC_6539.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUC5h8K28yM2QPVO8Gs9ZDLEWkn8h4yKAPtZe5rU4yZGD_roHR2iQ4X0znhoKsNo6jRlQTQ0yDs81Dn4hVRr0Fj42fctoN6_6axJn2xXGsxoUlKHjAJPjXSL0qEQ_XSW-Y8GD2XdXBmA/s320/DSC_6539.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Chateau de Vincennes - Espetacular!!!</td></tr>
</tbody></table>
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Localizado na Esplanada do Chateau de Vincennes, um local amplo e de fácil acesso. Linhas de metro, taxi, ônibus e vários e vários locais para parar os carros. No nosso caso, nosso motorista conseguiu parar bem na frente do local e sentíamos como VIPs! Espetacular.<br />
<div>
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<b>Guarda-volumes</b><br />
<b><br /></b>
Mesmo para um evento gigantesco é necessário uma logística gigantesca. No caso dos guarda-volumes, haviam diversos e fáceis. Não haviam sequer filas (longas) para colocar as coisas lá. Não chegamos a usar pois deixamos tudo na van que nos levou! <br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjINmVeQcekDwcRgawLRe56kPe6xvgwlfNVJK7te_88KUzuEolJ_q9YyJWCVMN47bfwggXJe7P1FmmYITkosRHg7jeobj0XWg5apQTOEG3P4ywvPwv5bfRHApz9wAEOG6nBMa_I6suCKQ/s1600/DSC_6543.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjINmVeQcekDwcRgawLRe56kPe6xvgwlfNVJK7te_88KUzuEolJ_q9YyJWCVMN47bfwggXJe7P1FmmYITkosRHg7jeobj0XWg5apQTOEG3P4ywvPwv5bfRHApz9wAEOG6nBMa_I6suCKQ/s320/DSC_6543.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto dos guarda-volumes identificados por letras</td></tr>
</tbody></table>
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<b> Largada</b><br />
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A largada não podia seguir um formato melhor. Como eram milhares de atletas, todos estavam divididos literalmente em currais, separados por cores. Para entrar nestes currais, era necessário estar usando o numeral da prova onde tinha estampado a cor de seu "curral". Na entrada de cada curral, haviam voluntários controlando a entrada e realmente você só podia entrar no curral que estava inscrito. Se quisesse correr com um colega e este fosse largar em um curral diferente, seria possível os dois largarem no curral mais lento.<br />
<div>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtOwApyBMNS4Pz9WMgAatZHYDY15ENObbWkP2eJMV2adxf2yBvvjs0_ARztYeAqNhhbysL5x2Bilc-tYLsYiiP0qVC9t-DwsGYOQENQzy6ZcBb1-QFnsA1g2u7CR6v2kqGwWj6PEqBNQ/s1600/DSC_6544.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtOwApyBMNS4Pz9WMgAatZHYDY15ENObbWkP2eJMV2adxf2yBvvjs0_ARztYeAqNhhbysL5x2Bilc-tYLsYiiP0qVC9t-DwsGYOQENQzy6ZcBb1-QFnsA1g2u7CR6v2kqGwWj6PEqBNQ/s320/DSC_6544.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><div style="text-align: center;">
Isotônicos Powerade sendo distribuídos.</div>
<div style="text-align: center;">
Ao fundo, os currais de largada.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
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Na hora da largada, a elite saía, depois dela vinha o pessoal do curral Amarelo (abaixo de 1:40), Azul (abaixo de 1:45), Roxo (abaixo de 1:50), Verde (abaixo de 2 horas) e Rosa (acima de 2 horas). Para o pessoal largar no curral Amarelo, era necessário comprovar tempo. Eu largaria no curral azul e minha esposa no rosa!!<br />
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Bem organizado. Nosso curral levou cerca de 10 minutos para começar a andar e o da minha esposa, só foi largar após 45 minutos de espera! :) Pelo menos foi tudo organizado.<br />
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<b>Banheiros Químicos</b><br />
<b><br /></b></div>
<div>
Como não podem faltar, havia abundância de banheiros químicos. Logicamente havia abundância de pessoas na fila para eles!!! O legal de esperar na fila é que escutávamos todo os tipos de sotaque, línguas e víamos todos os tipos de pessoas. Muito bacana.<b><br /></b><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBTEKsclHtYqwt9TTj_3lZVU75Kpepcn1P8MraofdJz5iEyTwsiTYnXMpiAnIarH_b_tqQBhJduoxtBX0KwqxF0XFk_otKwwrxjdPTnqAOMk4XeScDuBfTEtuceHTXE3cyTadJahaQAA/s1600/DSC_6552.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBTEKsclHtYqwt9TTj_3lZVU75Kpepcn1P8MraofdJz5iEyTwsiTYnXMpiAnIarH_b_tqQBhJduoxtBX0KwqxF0XFk_otKwwrxjdPTnqAOMk4XeScDuBfTEtuceHTXE3cyTadJahaQAA/s320/DSC_6552.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Minha esposa, de gorro e jaqueta branca, fazendo graça na fila.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
O melhor de tudo e uma sacada sensacional eram os mictórios químicos. De uso exclusivo masculino, ficavam ao ar livre e assim, quem quisesse fazer um xixi não precisava esperar na fila. Infelizmente o pessoal do número 2 e as mulheres não tinham outra opção!<br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisR1YZkOBWSwKpGUlQ-CQMzejLYrdHZVsPpR7om_8b8-LXxg2Y6XLXumVIemrdmT5ZCQFiEIyhmwAw0HeSsGZVVL1Mg1Wod2554HigNcML-_eOu5jkDfnzPQEljBhHy-gbLoM8xVFByA/s1600/DSC_6548.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisR1YZkOBWSwKpGUlQ-CQMzejLYrdHZVsPpR7om_8b8-LXxg2Y6XLXumVIemrdmT5ZCQFiEIyhmwAw0HeSsGZVVL1Mg1Wod2554HigNcML-_eOu5jkDfnzPQEljBhHy-gbLoM8xVFByA/s320/DSC_6548.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mictórios químicos a disposição dos corredores</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7SBo9bLIiwfI0QQ-Dr2DNLZ4FweT5hUav5vsxuzHGH7dQh7iAsf9elPcshVr0RuJdy0cpZnt8Vrf3L2ai9_nMp1ik0JVgEmBVotJf3CSfrQhG39Y_XJDj5j0grABvyf_NFzvW35xPtQ/s1600/DSC_6551.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7SBo9bLIiwfI0QQ-Dr2DNLZ4FweT5hUav5vsxuzHGH7dQh7iAsf9elPcshVr0RuJdy0cpZnt8Vrf3L2ai9_nMp1ik0JVgEmBVotJf3CSfrQhG39Y_XJDj5j0grABvyf_NFzvW35xPtQ/s320/DSC_6551.JPG" width="212" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Pose e sorriso para a foto! :)</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<b> A Corrida em Si</b><br />
<b><br /></b>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdFS7lGAIAYrSdGwJXw_kxEWhRBrH8ApjifV26TRCZvJ123AW7-VoXuqgnvvdLz5Wa9Gpc7yxgf9CMS6f4jCNKTCgw1wYqJvyCQ37oYta61bpdW6oqZrIHCuiDFRKVmtKgnrXJ-27J0A/s1600/421680_309361042460489_259073537_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdFS7lGAIAYrSdGwJXw_kxEWhRBrH8ApjifV26TRCZvJ123AW7-VoXuqgnvvdLz5Wa9Gpc7yxgf9CMS6f4jCNKTCgw1wYqJvyCQ37oYta61bpdW6oqZrIHCuiDFRKVmtKgnrXJ-27J0A/s320/421680_309361042460489_259073537_n.jpg" width="213" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto oficial da largada! Um mar de gente.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Após a largada, achei que seria algo como qualquer outra corrida que já tinha participado no Brasil. Após os primeiros KM de aglomeração, a gente conseguiria ficar mais livre e dava para desenvolver uma boa corrida. Pequeno engano. Por mais que as ruas fossem amplas e o percurso longo, lembro-me de largar junto com uma galera e correr TODO o percurso com eles, chegando junto inclusive. Era incrível mas não tinha como desenvolver um pace diferente daquele que eu havia estipulado. Quando olhava para os lados, lá estavam os mesmos que haviam largado comigo. Era engraçado.</div>
<div>
O legal é que a comunidade participa do evento. Não há carros buzinando e nem motoristas xingando os corredores. Pelo contrário, a cada km ou 2, havia uma banda de garagem tocando, incentivando os corredores. Também haviam bandas marciais, artistas de rua e pessoas com megafone gritando ALLE ALLE (vamos vamos) toda hora. O clima era alucinante e fazia com que o tempo fechado e o frio de 4 graus não atrapalhasse em nada.</div>
<div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6BvpVux4WFN_gRfXd1RYg3GUjcB2AlNOVadm2_nUW6VkNI44PEdxHtMN3QyyauL3s9a8RIH4llxS0GwSah1WS2B94pQtXofm2AM6RLzVj1S6g1wY9u2tnnBMxMdy1dCv8E4Iv80we3A/s1600/blog_meia_paris_cheerleaders.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6BvpVux4WFN_gRfXd1RYg3GUjcB2AlNOVadm2_nUW6VkNI44PEdxHtMN3QyyauL3s9a8RIH4llxS0GwSah1WS2B94pQtXofm2AM6RLzVj1S6g1wY9u2tnnBMxMdy1dCv8E4Iv80we3A/s320/blog_meia_paris_cheerleaders.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><div style="text-align: center;">
Animação durante o percurso</div>
<div style="text-align: center;">
(créditos da foto Blog Correr pelo mundo)</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
<div>
Além das bandas, haviam cheers leaders, grupos de drag queens e muitas outras formas de animação!<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFYUdUeaH_ZHdFxK5YF4PivOA-HqT1WuXDAFdkIZ7-jGDeu_2pNd195gAY6QdLd-P2jTLO4q6p5NW27KD5Na-4SA6OaVVU4Ltd-sSTfSx8nkLzXRiEG2IVq3Uk5CGS-qzELOj1u_BB2A/s1600/424916_309293405800586_464308434_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFYUdUeaH_ZHdFxK5YF4PivOA-HqT1WuXDAFdkIZ7-jGDeu_2pNd195gAY6QdLd-P2jTLO4q6p5NW27KD5Na-4SA6OaVVU4Ltd-sSTfSx8nkLzXRiEG2IVq3Uk5CGS-qzELOj1u_BB2A/s1600/424916_309293405800586_464308434_n.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto oficial, já chegando!!!</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Falando um pouco da MINHA prova, por mais que eu não conseguisse desenvolver tanto quanto eu queria, foi muito boa. Minha meta era correr para 1:40, porém não dava para desenvolver mais do que o bloco me permitia. Acreditem, era muita gente correndo junto. O tempo estava perfeito, clima frio, dia nublado e percurso com quase nada de inclinação. Corri bem até o km 16 quando minha panturrilha direita começou a incomodar um pouco. Percebi que uma cãibra estava por vir. Tentei impor um ritmo mais forte e ela chegou no km 18. Me controlei, mentalizei as cãibras indo embora e me concentrei na prova, deu certo. As dores sumiram e terminei a prova.<br />
<br />
<br />
<b>Hidratação na Prova</b><br />
<b><br /></b>A cada 5km, havia uma grande área de hidratação. Como estou acostumado com as hidratações a cada 2,5km ou até mesmo 3km aqui no Brasil, achei aqueles 3 pontos de água no meio da prova poucos, principalmente para os atletas que fariam a prova em mais de duas horas (inclusive minha esposa). Por causa disso, comprei para ela um cinto de hidratação com 4 garrafas de 125ml cada. Assim ela não ficaria sem água durante o percurso.</div>
<div>
Além da água, os postos de hidratação também tinham cubos de açúcar, bananas cortadas, uvas-passa, além de que no posto dos 10km, havia distribuição de géis de carboidrato também.<br />
<br />
A ideia era muito boa. Entretanto tinha um grande problema, era muita gente. Não dá para reclamar da abundância das garrafas de água (não eram copos e sim garrafas de 400ml). Para os corredores mais lentos, isso é bom, entretanto quando se está correndo mais rápido torna-se um tanto problemático correr com aquilo. O lado bom é que como era uma garrafinha, dava para jogar melhor a água na boca. Também foi possível pegar uns pedaços de banana e um pouco de uva-passa e comer, sem parar ou caminhar. Os balcões eram grandes e bem distribuídos. Porém, para o pessoal que vinha mais atrás, aquilo foi virando uma paçoca no chão e quase que uma lama foi se formando já que o pessoal derrubava água no chão, açúcar e tudo mais... perto do posto dos 15km inclusive, estava quase perigoso de andar! Isso foi complicado.<br />
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Chegada</b><br />
<b><br /></b>No final da prova, entre o pórtico de chegada e a área de dispersão a distância era enorme. Isso possibilitava que as pessoas terminassem a prova e pudessem seguir, sem parar, até a área onde haveria frutas, isotônico e água. No caminho, ponchos de plástico eram distribuídos e também a grandiosa medalha era entregue a cada um dos competidores.</div>
<div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1SKpTjiNjj_jw0Pg0nFwQd8AORPcru9XkaBnuJiKcnv4nojb79T6YIdJHcplGgFVMtDxm7AkMZhIRDIZkmzQWnErZF8NLfsaOxJF0Ei5ELr917pwlBiaxByFOQhvQ6Lq7XGuRjU5HKg/s1600/blog_meia_paris_MEDALHAS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1SKpTjiNjj_jw0Pg0nFwQd8AORPcru9XkaBnuJiKcnv4nojb79T6YIdJHcplGgFVMtDxm7AkMZhIRDIZkmzQWnErZF8NLfsaOxJF0Ei5ELr917pwlBiaxByFOQhvQ6Lq7XGuRjU5HKg/s200/blog_meia_paris_MEDALHAS.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><div style="text-align: center;">
Medalhas</div>
<div style="text-align: center;">
(crédito da foto Blog Correr Pelo Mundo)</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtErDeCE3XDFPFnoFhXV8lM6TTfcQRbSH7EnUtKxgBfmQSqpKyQBthbF4iTCupgVkG9VKx6AKzJssIZarYEKCdFJ_5Ua1waBuoP-WQbzQ8gse6NA0v3htc1e9rJ7j5ZwzA3o8M9zGddw/s1600/blog_meia_paris_final_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtErDeCE3XDFPFnoFhXV8lM6TTfcQRbSH7EnUtKxgBfmQSqpKyQBthbF4iTCupgVkG9VKx6AKzJssIZarYEKCdFJ_5Ua1waBuoP-WQbzQ8gse6NA0v3htc1e9rJ7j5ZwzA3o8M9zGddw/s200/blog_meia_paris_final_02.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Pórtico de Chegada<br />
(crédito da foto Blog Correr Pelo Mundo) </td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHeOVecKqZTWElz4QE1TMQmOV_umBUmDtiCFgqrouDIl-StTTvkytPogEWZnCjKCD_W3Pr6J4DFHWBJkZMM2Y6SBbrLwi38LaioTqGn0i8msqjUnuuSNaKfOOz7vdNeYE0RFIsklfKKQ/s1600/blog_meia_paris_final_03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHeOVecKqZTWElz4QE1TMQmOV_umBUmDtiCFgqrouDIl-StTTvkytPogEWZnCjKCD_W3Pr6J4DFHWBJkZMM2Y6SBbrLwi38LaioTqGn0i8msqjUnuuSNaKfOOz7vdNeYE0RFIsklfKKQ/s200/blog_meia_paris_final_03.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption">Atletas com os Ponchos distribuídos<br />
(crédito da foto Blog Correr Pelo Mundo) </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<br />
<b>Final de Prova</b><br />
<br />
Ao terminar a prova, depois que peguei minha medalha e frutas, fui procurar o resto do grupo e também a nossa van. Por sorte ela ainda estava estacionada no mesmo local e isso facilitou as coisas. Meu tempo bruto foi de 1:54 e somente o meu colega Rafael já havia terminado, com 1:30 de prova. Em seguida encontrei o "seu" Arthur (pai do Rafael) que havia fechado a prova com cerca de 1:55 de tempo líquido (cerca de 2:05 bruto). Como o Vinícius e a Tânia largaram no pelotão Rosa, não sabíamos quanto tempo eles levariam para chegar. Depois de quase 2:30 de prova (bruto), o Vinícius chegou (fechando com 2 horas de tempo líquido) e depois, 3:20 horas após o tiro de largada, vinha a Tânia (minha esposa), emocionada em terminar sua primeira Meia Maratona. Encontrei-a na grade ainda, beijei-a, parabenizei-a e então depois pudemos comemorar a sua façanha pois correu a prova em 2:35 horas, mesmo não tendo muito tempo para se preparar para a prova e também sem fazer muitos treinos longos. Ela foi, sem sombra de dúvidas, a guerreira do dia, juntamente com o Vinícius pois ambos jamais tinham corrido uma Meia Maratona.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KrG2p5KdgLTHoMRY4H-1W65WjbsUYoy73SUHW2VfFfricB-wP12on4VqDmN1Q3xs9UR6XuqnbeiWwccVSssqTQdQRY4o8IP1NiWPP59CcqEkNpw7XbcrqYpBsQbv5P-ABQzcUNFaWA/s1600/DSC_6568.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3KrG2p5KdgLTHoMRY4H-1W65WjbsUYoy73SUHW2VfFfricB-wP12on4VqDmN1Q3xs9UR6XuqnbeiWwccVSssqTQdQRY4o8IP1NiWPP59CcqEkNpw7XbcrqYpBsQbv5P-ABQzcUNFaWA/s320/DSC_6568.JPG" width="212" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><div style="text-align: center;">
Minha esposa pós prova. Missão cumprida.</div>
<div style="text-align: center;">
Te amo gatinha.</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<br />
<b>Resumo da prova</b><br />
<b><br /></b>Para um evento de 36.000 pessoas, achei a organização impecável. Também não vi empurra empurra e nem pessoas bravas ou xingando os outros. Era um ambiente de felicidade e integração entre as pessoas. Fantástico e espero poder correr lá novamente um dia e quem sabe fazer a Maratona de Paris.<br />
<br />
A companhia que tivemos também foi excepcional. Eu e o Rafael fomos os sorteados da promoção e tínhamos direito a levar acompanhantes. Neste caso foram minha esposa e o pai do Rafa, além do Vinícius da Adidas, que era responsável por todo o nosso itinerário. A Adidas está de parabéns pela promoção. Ficamos em um hotel de padrão excelente próximo ao Arco do Triunfo, comemos do bom e do melhor, tínhamos translado para todos os lugares e passeamos pelo Louvre, Versailles e outros belos lugares da capital francesa.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhab_cmYEx3BbL2z1S41RjiQZ38qbaYEzkm8EIw1YVodD5rQsEvBYq4fIWUHolntfCSnA51m-8BXa3PYH2XJOzATeHY0vzbmO0Ifdt5pQ-GzLbbXGpahAZBhnlrASxk9l5N_-9CMmF4Ng/s1600/DSC_6560.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhab_cmYEx3BbL2z1S41RjiQZ38qbaYEzkm8EIw1YVodD5rQsEvBYq4fIWUHolntfCSnA51m-8BXa3PYH2XJOzATeHY0vzbmO0Ifdt5pQ-GzLbbXGpahAZBhnlrASxk9l5N_-9CMmF4Ng/s320/DSC_6560.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption"><div style="text-align: center;">
Da esquerda para a direita: Vinícius, Arthur, Rafael e eu.</div>
<div style="text-align: center;">
Animação pré-prova!</div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Eu e minha esposa já tínhamos visitado Paris anteriormente, porém não desta forma, com tudo pago e do bom e do melhor. Foi um sonho que se realizou! hehe<br />
<br />
Aqui fica a minha dica. Se você algum dia quer ganhar na Mega-Senna, tem que jogar primeiro. E se jogar, continue jogando, algum dia a sorte olha para você e te escolhe. No meu caso, preenchi um cupom de uma promoção e fui sorteado. Fui muito sortudo, admito. Porém também admito que estou sempre participando de promoções e concursos e hora ou outra ganho alguma coisa. :) Ainda estou esperando o prêmio milionário da Mega, mas até lá... me contento em correr de graça algumas provas pelo mundo, hehe!<br />
<br />
Para ver o release note da Procorrer sobre mim, <a href="http://promoview.com.br/promosports/180912-adidas-e-procorrer-levam-atleta-a-meia-maratona-de-paris/" target="_blank">clique aqui!</a><br />
<br />
<br />
Até a próxima pessoal!</div>
Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-81955428111557623702012-09-18T00:12:00.003-03:002012-09-18T00:21:57.049-03:00As Dores da Bariátrica... Certo dia, a algum tempo atrás, estava eu a trabalhar quando o comunicador da empresa (uma espécie de MSN comercial) começa a piscar. Era uma colega do escritório me dando oi e perguntando se eu não me importava em conversar com ela a respeito da cirurgia bariátrica. Cordialmente, como com todos que tocam no assunto comigo, aceitei e naquele mesmo dia fomos almoçar juntos para uma conversa de "operado" para "operando".<br />
<br />
Durante o almoço, conversamos sobre os motivos de fazer, de não fazer, dos prós, dos contras mas um trecho em específico me marca até hoje:<br />
<br />
"- Olha, eu queria saber se você vomita." - perguntou a colega<br />
"- Como assim?" - respondi confuso<br />
"- É, você vomita regularmente? Tipo de comer muito e vomitar?"<br />
"- Por que pergunta isso?"<br />
<br />
E então ela me respondeu: "- É que eu detesto vomitar. Acho nojento"<br />
<br />
Minha resposta então foi clara e muito séria: "- Olha, se a sua preocupação é em vomitar, então eu aconselho seriamente a não fazer a cirurgia!"<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
Então ela me perguntou o porquê da minha reação e daquela minha resposta. Até alguns minutos antes eu estava falando sobre as coisas boas que aconteceram em minha vida depois e tudo mais. Respondi questionando-a qual era a sua preocupação. Indaguei se ela queria mudar de vida, buscar saúde ou simplesmente se estava preocupada se ia vomitar ou não. Disse a ela que sim, que vomitaria. Vomitaria um monte assim como teria imensas dores, pedras no rim, pedras na vesícula, poderia ter várias outras complicações... mas que tudo aquilo era válido quando o que se buscava era mudar de vida e não preocupar-se com um ou outro sintoma.<br />
<br />
Após alguns meses, ela partiu para a cirurgia e lembro-me de vê-la mais magra do que quando conversamos, porém como já não trabalhamos mais na mesma empresa, não sei como está. Espero sinceramente que esteja bem.<br />
<br />
Tudo isso foi para falar de algo que está ligado intimamente aos procedimentos da cirurgia bariátrica. Sintomas colaterais que podem ocorrer e que se alguém colocar na balança com certeza poderá pensar 2x em fazer. Fazendo uma analogia, é a mesma coisa que um Urologista entrevistando um homem que quer fazer vasectomia. Os próprios médicos, doutores em cirurgia bariátrica, deveriam agir mais como advogados do diabo, citando todos os problemas que a pessoa pode passar. Aí sim, se este estiver disposto a passar por tudo aquilo, muito provavelmente a gente não veria tantos operados voltando a ser gordos e muitas vezes mais gordos do que eram antes pois negligenciaram o médico e muitos optam inclusive por passar por novas cirurgias.<br />
<br />
<b>Vômitos e Desconfortos...</b><br />
<br />
Durante meu primeiro ano, depois que passei para a dieta normal nem sempre me sentia bem depois de comer. Carne por exemplo, até hoje é algo pesado de ser digerido e perto do que eu comia a cinco anos atrás, a quantidade hoje é irrisória. Dois meses após minha cirurgia, comecei a me acostumar com a nova alimentação, basicamente a mesma coisa que comia antes porém em uma porção menor. Se antes eu almoçava entre 650g a 800g (digeridos em menos de 10 minutos), naquela época estava comendo perto de 250g (hoje em dia meu almoço em um restaurante por quilo não passa de 400g (que levo quase 50 minutos para comer). Dependendo do que eu ingerisse, começava a salivar e tinha que ir ao banheiro vomitar em seguida. Não sentia dor nem nada... simplesmente parecia que o estômago queria por para fora alguma coisa que estava incomodando. Reparei que isso acontecia principalmente se eu ingerisse muita comida rapidamente. Depois de um tempo, reparei que acontecia dependendo do tempero ou mesmo da quantidade de gordura da comida. Um detalhe interessante é que mesmo hoje em dia hora ou outra isso acontece, dependendo de como a comida foi preparada (yakisoba por exemplo, é algo que eu nunca mais pude comer em restaurantes tipo o China In Box pois é comer e voltar). De zero a dez em uma escala de desconforto, dou nota 3 justamente porque não é algo que sentisse dor ou fosse forçado. Simplesmente a comida saía! :)<br />
<br />
<b>Pedras!?!?</b><br />
<b><br /></b>
Depois de um tempo, em alguma data do primeiro semestre de 2009, perto das 8 da manhã desci com alguns colegas do escritório para tomarmos um café da manhã. Tudo bem, conversa boa e lá estava eu tomando uma xícara de café com leite e comendo um pão. De repente começo a sentir um desconforto nas costas e digo ao pessoal para retornarmos ao escritório. No elevador, a dor começou a irradiar ficando cada vez mais intensa. Sentei em minha mesa, já não conseguia ficar em pé tendo que andar arcado, percorri o corredor até a sala médica onde o médico da empresa chamou meu <i>team leader</i> e me mandaram embora para o hospital. Entre sair do escritório e chegar no hospital, deve ter sido algo entre 30 minutos a uma hora, não sei ao certo. A única coisa que sei é que quando entrei fui atendido na hora, estava chorando, me remoendo de dor e aquilo agonizava de forma abrupta. Me colocaram em uma maca, levaram para dentro e lá já me deram uma boa dose de Buscopan na veia. Passado um tempo, a dor foi embora, e o médico desconfiado de pedra no rim, me mandou fazer um raio-x e uma ecografia. Nada foi encontrado e o que disseram é que poderia ser apenas "areia" se formando no rim. De zero a dez, a nota de dor pode ser 7. Não é legal sentir isso e qualquer um pode ter isso, independente de operado ou não.<br />
<br />
Durante o ano de 2009 tive outras crises de dores, acho que umas quatro. Algumas fui parar no hospital e outras consegui administrá-las em casa (na base do Buscopan) chorando pelos cantos e rolando pela sala pois estava sozinho em casa e não tinha quem me levasse ao hospital. Depois de alguns exames e uma bela ecografia abdominal, descobrimos a origem: PEDRA NA VESÍCULA. Pronto, tudo estava explicado, o rim estava OK mas a vesícula tinha que ser removida. No final de 2009 fui novamente internado (jogo rápido) para a remoção da vesícula. A cirurgia novamente foi via videolaparoscopia e o médico (o mesmo que operou o meu estômago) utilizou os mesmos buracos feitos anteriormente, evitando assim novas cicatrizes. Pronto, estava sarado. Não deveria ter mais nada!!!! Enfim seria um homem "livre".<br />
<br />
Quando comecei a correr em 2010, tudo estava ótimo. Passei a entrar em forma gradativamente, passando de uma pessoa com sobrepeso para uma pessoa de peso normal e além disso, uma pessoa realmente saudável. Sentia-me bem, sentia-me como um touro. Jamais havia me sentido daquela forma pelo menos nos últimos 20 anos. Era como se eu voltasse a minha adolescência e tivesse a chance de viver tudo novamente.<br />
<br />
<b>Dor de Parto? Pera, eu sou homem e não tenho como estar sentindo isso...</b><br />
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Porém, como quando caminhamos em um campo de flores, chega um momento que este acaba e em algum momento no primeiro semestre de 2011, ao retornar de um almoço com os colegas do escritório, senti uma dor abdominal parecida com as que tive quando tinha a vesícula, entretanto agora ela não estava mais lá para incomodar. Resultado, fui parar no hospital novamente sendo que desta vez, duas doses de Buscopan na veia não foram suficientes para erradicar a dor e na sequência veio uma grande dose de Tramal para dar cabo da dor. Raio-x, ecografia, nada... não tinha nada de errado com os rins. E agora? Seria a tal "areia"?? A sensação de dor chegou a 9.<br />
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As coisas não andavam legais. Passei algum tempo me sentido um tanto ruim. Sentia-me estranho, como se estivesse sempre com gases. Não tinha dores, nem nada... mas aquilo não era normal.<br />
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Entretanto, eis que no dia 17 de Setembro de 2011, um Sábado, acordei cedo e fui treinar junto com minha esposa no Parque Barigui. Estava treinando para a Maratona de Curitiba que aconteceria em meados de Novembro daquele ano e seria minha primeira Maratona. Fiz meu treino, 12km aproximadamente rodados, passamos em casa, tomei banho e fomos almoçar fora com os filhos. Fomos ao Restaurante Madeiro e enquanto eu pedia os sanduíches (é o único lugar que como sanduíche fora de casa atualmente) com meu filho menor, minha mulher passeava pelo shopping com minha filha. A comida chegou, juntamente com as "madames" e almoçamos. Logo após acabarmos o almoço, comentei com minha esposa que iria fazer uma massagem nas costas pois tinha uma dor chata incomodando um pouco, parecia muscular. Paguei a conta e quando descemos em direção ao quiosque de massagem, passei no banheiro. Ao entrar, passei mal e já fui vomitando tudo. Sentei no vaso sanitário tentando ver se alguma coisa saía e nada... apenas dor, dor e dor, aumentando cada vez mais. Saí do banheiro, arcado (como andara outrora), encontrei minha esposa e disse: VAMOS PARA O HOSPITAL, ESTOU TENDO UMA CRISE.<br />
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Corremos para o hospital mais próximo. Coincidentemente era o Hospital Sugisawa, o mesmo que removi a vesícula e fiz a bariátrica e por sinal um excelente hospital. Desta vez, eu não chorava de dor, eu me retorcia de dor. Simplesmente o que eu sentia é indescritível. Fui direto para a Emergência e lá me deram tudo o que tinha de disponível para a dor. Buscopan 2x, Tramal 2x... tudo na veia e nada de passar. Eu agonizava na cama, me revirando de um lado para o outro. Não tinha o que fazer, eu agarrava as enfermeiras que passavam e pedia para elas "me apagarem". Minha esposa calmamente falava baixinho na minha orelha: "- Gui, calma!". Tão doce minha esposa, mas naquela hora eu queria era mandá-la para outro lugar. Eu não tinha como ficar calmo, não havia hipótese. Queriam fazer uma ecografia. Eu avisei o medico de plantão que não iria acusar nada, igual as outras vezes. Então, avisei-o que era necessário fazer uma ressonância abdominal. Meu médico havia dito que podia ser algo no meu intestino. Neste meio tempo, eu já tinha tomado umas 10mg de Morfina na veia e a dor começava a ir embora (e eu começava a ficar zuretão). Fiz a ressonância e enquanto esperava na Emergência pelo resultado, brincava com as enfermeiras, dava risada com minha esposa e andava de lá para cá (já não tinha dor nenhuma e estava pronto para ir para casa). De repente a médica de plantão (sim havia trocado o médico) chega correndo, me aborda e pede para eu me deitar. Digo que estou bem e ela fala que não, eu não estava bem. Na verdade eu estava MUITO MAL e deveria passar por uma cirurgia de emergência. Na mesma noite fui operado para corrigir uma Hernia de Petersen. Antes da cirurgia, fui apresentado a Dra. que faria o procedimento pois o meu médico estava fora de Curitiba.<br />
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Quando a Dra. Silvania veio conversar comigo e se apresentar, eu já tinha pesquisado tudo sobre ela com outros amigos médicos e sabia que estaria em boas mãos. Ao ser questionado se eu tinha alguma dúvida, veio minha maior preocupação naquela hora: "- Dra. em quanto tempo eu me recupero? Estou treinando para a Maratona de Curitiba e não posso ficar parado!". Minha esposa quase me bateu na hora. Eu estava a beira da morte (o intestino começa a necrosar e de tão magoado que estava poderia ter complicações severas se não tivesse sido operado naquela noite) e queria saber quando poderia voltar a correr. Aquilo para mim era importante. A Dra. sorriu e disse que iria fazer de tudo para que a cirurgia fosse via vídeo e assim eu precisaria de uns 15 a 20 dias apenas de repouso antes de poder retornar (na verdade durou um pouco mais, mas vou guardar para outro post o motivo).<br />
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Enfim, após a cirurgia, acordei no dia seguinte com uma sensação diferente. Estava "limpo" por dentro. Nossa, a muito tempo não me sentia tão bem e minha digestão depois de uma semana (quando voltei a comer regularmente) estava excelente. O intestino funcionava como um relógio novamente.<br />
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Sobre esta dor, a nota de 0 a 10 é 48395344. Simplesmente não há como descrever.<br />
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Enfim, se você acha que tudo são flores, aqui estão algumas das dificuldades que podemos passar quando nos sujeitamos a esta cirurgia. Algumas, como no caso da Hernia de Petersen, são mais propensas a técnica de Capela. De qualquer forma estes são alguns dos motivos de manter-se saudável, com uma alimentação saudável e acompanhamento médico regular. Eu acredito que tenho mantido hábitos saudáveis, assim como acompanhamento médico regular e mesmo assim passei por maus bocados.<br />
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Para quem quer optou por fazer, saiba que existem riscos associados. De qualquer forma, se me perguntassem hoje se eu voltaria no tempo e faria tudo novamente, sabendo de todas essas dificuldades e problemas eu sempre respondo que sim pois para mim, a cirurgia foi o meu "click" para mudar. Me deu forças para viver uma nova vida.<br />
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É isso, até a próxima...<br />
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<br />Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com33tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-75496412107053031972012-09-15T23:43:00.000-03:002012-09-18T00:24:26.334-03:003 Vitórias...Saudações...<br />
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A dois anos atrás, por volta desta época do ano, estava eu a aprender a correr no Parque Barigui em Curitiba, assessorado pela minha então treinadora Vanessa Cabrini da <a href="http://www.bpmonline.com.br/" target="_blank">BPM Assessoria</a>, dando a volta na pista de 2000m do lago menor do parque. Acordava cedo, por volta das 5:30 da manhã para deixar pronto o lanche das crianças (a van passava buscá-los perto das 7:00) e deveria sair de casa até no máximo 6:15 para começar a correr as 6:45. Ainda alternava entre "andadinha", "trotezinho", tiros curtos e exercícios técnicos. Tudo era novidade mas não por isso deixava de ser menos interessante do que é hoje.<br />
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O foco hoje é falar das três medalhas abaixo:<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxQcz6wXfFf85chx7OF0bHtJ4rr3BVkm93USJ_eU7_ejzZBTowJeng5ADinnKr9LcSPkQiy3qo8jDcU-j0fetBmrB2DTL8vEpKf7pGEjNRqMdG8HSok41F_cc4-n-IxP8FF7Wu6B690Q/s1600/foto+1%25281%2529.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxQcz6wXfFf85chx7OF0bHtJ4rr3BVkm93USJ_eU7_ejzZBTowJeng5ADinnKr9LcSPkQiy3qo8jDcU-j0fetBmrB2DTL8vEpKf7pGEjNRqMdG8HSok41F_cc4-n-IxP8FF7Wu6B690Q/s400/foto+1%25281%2529.JPG" width="298" /></a></div>
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Dia 07 de Novembro de 2010, em uma corrida promovida pelo BIG Supermercados em São José dos Pinhais, eu partia para mudar definitivamente minha vida. Larguei junto com vários outros atletas e muitos outros vencedores para os meus primeiros 10km corridos de forma contínua (oficiais e também não-oficiais até porque meu maior "longão" tinha sido de 7km). Após 57 minutos do "tiro inicial", cruzando um pórtico onde lia-se em letras garrafais "CHEGADA" eu descobria que muito mais que correr, o prazer em fazer aquilo era demasiado grande para morrer ali. Uns metros a frente, troquei meu chip de cronometragem eletrônica (muito chique isso) pela minha "Grande Medalha de Participação". Minha primeira medalha de atletismo vinha após 33 anos de vida e por mais que ela divida espaço com muitas outras na parede do meu quarto, sempre terá seu lugar de destaque. Para valorizar ainda mais esta medalha, ao chegar em casa meu filho menor (na época com 6 anos) vibra com o meu "terceiro lugar" (a medalha é bronzeada, daí a confusão) e minha avó cai em lágrimas quando a levo no almoço da família que ocorreria no mesmo dia. Não, não tinha chegado em terceiro lugar (nem perto disso) mas a emoção era como se tivesse ganho o evento.<br />
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Dia 19 de Agosto de 2012, juntamente com meu grande amigo Cezar, integramos a equipe da <a href="http://www.studiocorpolivre.com.br/" target="_blank">Academia Studio Corpo Livre</a>, no desafio de Triathlon Indoor de Revezamento. As equipes deveriam ter seus atletas revezando na natação (piscina), corrida (esteira) e ciclismo (spinning) a cada 15 minutos e no final, a equipe com a maior quilometragem rodada sagrava-se vencedora. Das quatro equipes participantes, a nossa terminou em primeiro lugar. No dia, era para eu pedalar 2x e correr 2x mas devido a logística no dia, encarei a esteira por 5x (corria 15 minutos, descansava 30, corria +15... ) enquanto meu amigo Cezar pedalou 2x, correu 2x e nossos outros colegas se viraram para fazer bonito e mostrar como uma equipe consegue se manter motivada e alcançar resultados incríveis. Juntamente com esta conquista, veio a minha primeira medalha amarela contendo o texto "1º lugar". Quando cheguei em casa, minha esposa fez festa e ao mostrar para meu filho (2 anos após a primeira medalha de "terceiro lugar"), o mesmo se encantou com a "linda Baleia" que estampava a medalha! :)<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2mEF_QV_sik9iEY0XrhKIrZMiUwsK2amG4adrgB216uIHFiN9CH9l6npTsVeaaOY-c10Jc93V-JROzH0SJI8Za26jNJBNWc6XhxdxaNIJ0qIARgHLFa-W1gp_MoGMPdwfbM4kFOwKtA/s1600/foto+1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2mEF_QV_sik9iEY0XrhKIrZMiUwsK2amG4adrgB216uIHFiN9CH9l6npTsVeaaOY-c10Jc93V-JROzH0SJI8Za26jNJBNWc6XhxdxaNIJ0qIARgHLFa-W1gp_MoGMPdwfbM4kFOwKtA/s200/foto+1.JPG" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Comemorando o primeiro lugar!!!!</td></tr>
</tbody></table>
Hoje, 15/09/2012, em uma corrida promovida pela empresa que minha esposa trabalha e aberta aos funcionários e convidados (no meu caso era convidado, hehe), conquistei o primeiro lugar na corrida de 10km, largando na frente e liderando de ponta a ponta. Mesmo com algumas dores nas costas e nas pernas devido aos treinos intensos para a Maratona de Santa Catarina daqui duas semanas, acordei hoje empolgado e inteiro para a prova. Marcada para as 8:30, levantei as 6, tomei 1 xícara de café solúvel com leite e duas torradas com margarina e voltei para a cama. Acordei as 7, tomei um banho e depois mais uma xícara de café (agora preto) e fomos para o local da corrida. Lá, fiz meu aquecimento com um trote de 10 minutos mais ou menos, alguns exercícios para soltar as pernas e uns tiros rápidos e curtos para levantar o batimento cardíaco. Para a largada, me posicionei bem na frente do grupo e ao soar da buzina, larguei em disparada. O primeiro quilômetro fechei pouco abaixo de 4 minutos. Impus este ritmo para ver quem viria junto. Depois, acabei encaixando em 4:20, 4:30 e acompanhado do "bike-madrinha" passei por sensações jamais tidas até então. Dúvidas de percurso do tipo: "sigo pela direta ou esquerda" eram sanadas pelo meu acompanhante oficial da prova e de tempos em tempos perguntava a ele: "- O segundo lugar, a que distância está?", justamente para poder administrar a distância e me manter firme. Mesmo mantendo uma distância confortável, não diminuí o ritmo pois estava empolgado com a situação. Resultado final: Vitória, pódium com direito a beijo da minha esposa na hora da entrega e um resultado excelente: 47 minutos para fechar 10.700 metros.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbYRDgd3sc1WDcY3wFNp4bDK2xVhF8dMQzlX-rNg8ZjIQXswo4LlXBDHHYau7QrEdPyHhk88xbFTvej2nwgM0YmDL1KFVdMJGUx-u8a6qIeegnggLcjXtA-YzX3mTwNqi2KA06gCvAVg/s1600/foto+2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbYRDgd3sc1WDcY3wFNp4bDK2xVhF8dMQzlX-rNg8ZjIQXswo4LlXBDHHYau7QrEdPyHhk88xbFTvej2nwgM0YmDL1KFVdMJGUx-u8a6qIeegnggLcjXtA-YzX3mTwNqi2KA06gCvAVg/s320/foto+2.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Beijo da minha esposa e fã nº 1 (assim espero, haha)</td></tr>
</tbody></table>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBmS3cCUz9LpxUSPxJ7nx8w1lqZpUpfSjA_-WKSkIlDNp4zoZoG9a4tkejsAs34OaA8jH9OyxIcPR6qHmmkFegcEpJLkbGToVWwIeG8DOUeevKjLdYUdy4urnT9V7t_WaCOOCcM9uOVw/s1600/foto+3.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBmS3cCUz9LpxUSPxJ7nx8w1lqZpUpfSjA_-WKSkIlDNp4zoZoG9a4tkejsAs34OaA8jH9OyxIcPR6qHmmkFegcEpJLkbGToVWwIeG8DOUeevKjLdYUdy4urnT9V7t_WaCOOCcM9uOVw/s200/foto+3.JPG" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto com os colegas de podium e minha gatinha!</td></tr>
</tbody></table>
Balanço geral: O que estas medalhas representam para mim? Simplesmente representam minha total e completa mudança de uma vida 100% sedentária, de uma vida 100% obesa para uma vida cheia de vitórias que com um intervalo de quatro semanas foi coroada com medalhas de primeiro lugar, defendendo uma equipe e agora de forma individual! Se muitas vezes a gente encontra dificuldades, estas vem apenas para serem vencidas e nada, definitivamente NADA é impossível em nossas vidas. Se quisermos, conseguimos superar todos os nossos desafios.<br />
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Abraços a todos e até a próxima!!!Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-22431179343979492562012-09-14T18:00:00.000-03:002012-09-14T18:00:01.382-03:00Reportagem na Revista MundoTRI - Maio 2012Saudações...<br />
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Em maio a revista especializada em triathlon <a href="http://www.mundotri.com.br/" target="_blank">MundoTRI</a> publicou uma matéria chamada "Histórias que Inspiram - De Obesos a Triatletas" e conta um pouco sobre mim. A reportagem, na íntegra (até porque não é apenas a minha história que devo divulgar), pode ser conferida clicando sobre a capa da edição, abaixo ou <a href="http://correbocao.blogspot.com.br/p/reportagem-revista-mundotri-maio-2012.html">clicando aqui mesmo,</a> hehe.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://correbocao.blogspot.com.br/p/reportagem-revista-mundotri-maio-2012.html" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh2M6A14yNKvVj_uIMVwo3L9284h_yHk1EV4Qtzs2iIYBtEmWLd5Z3p8ABJXVI38OeVvjyo5Eqmdymk9N7b5RmnoczRvh96PXK-0H43jsZJLNcBtGte8hEs0A2vvabp6zkkYres-UFPA/s320/Capa.jpg" width="243" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Capa da edição de Maio/2012 da Revista MundoTRI</td></tr>
</tbody></table>
Espero que gostem da leitura, tanto quanto eu gostei de participar.<br />
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Abraços<br />
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<br />Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-26496566500462594592012-09-14T00:40:00.001-03:002012-09-18T00:26:14.483-03:00Cirurgia Bariátrica, os primeiros dias de uma nova vida...Saudações...<br />
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Quatro dias se passaram desde que passei pela cirurgia. Foram duas noites na UTI e duas noites no quarto. O tempo que passei na UTI graças a Deus não foi nada devido a complicações ou algum outro problema. Os dias foram passados simplesmente porque na UTI tem-se um acompanhamento médico regular, com enfermeiros te examinando regularmente e sempre há um médico vindo ver se você está bem em intervalos muito menores do que quando estamos em um quarto de hospital. Quando fui para o quarto, senti até saudades das enfermeiras que estavam me acompanhando pois as mesmas vibraram muito quando souberam que eu havia feito a bariátrica e diziam a toda hora que eu deveria aproveitar para mudar minha vida. Era exatamente esta a ideia.<br />
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No quarto, passei a ter a companhia da minha esposa, filhos e também irmãos, pais e colegas que vieram me visitar. Todos preocupados em saber como eu estava, como me sentia e principalmente o que doía. Nada... simplesmente nada me incomodava exceto por uma dor aguda no ombro esquerdo e uma sonda enfiada na minha barriga (a qual foi apelidada carinhosamente de "meu cachorrinho" e me acompanhava enquanto restos de sangue saíam de dentro de mim). Minha dieta era apenas soro. Sentia-me o próprio Hommer Simpson em um episódio onde ele está internado e experimenta diversos tipos de soro, cada um com um "sabor" (inclusive bacon, haha). Não comia ou bebia e isso começaria apenas quando fosse para casa.<br />
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Saindo do hospital, ainda tinha uns 16 dias dos 20 que tirei de férias para fazer a cirurgia. Na minha empresa na época, fui obrigado a pedir as férias para fazer a cirurgia pois esta não foi considerada por eles como "de emergência" e sim "de embelezamento", sendo que meu médico quase surtou quando soube e contestou dizendo "- Eu é quem digo se a cirurgia é caso de emergência ou não!". Enfim, já que estava de férias, o negócio era aproveitar o tempo para me recuperar.<br />
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Em casa, passei a seguir a risca o que minha nutricionista havia prescrito. Minha dieta líquida resumia-se a copinhos de 50ml de bebidas diversas desde a hora que eu acordava até a hora que eu fosse dormir. Estes copinhos eram ingeridos em mini-golinhos, os quais faziam com que aqueles 50ml levassem uma eternidade para serem ingeridos. Sem problemas, eu ficava sentado no sofá, assistindo TV e me deliciando com as diversas bebidas que minha esposa trazia. O cardápio era amplo. Bebia água mineral, água de coco (natural, do coco verde mesmo), sucos feitos de fruta espremida e depois coado (e coado novamente, não podia haver nenhum tipo de fiapo), e também cerca de 300ml de um suplemento calórico (tomados ao longo do dia, divido em 6 ou 7 doses de 50ml) que me garantiam umas 400 kcal. Os primeiros dias, repouso absoluto. Levantava da cama, ia para o sofá e lá ficava assistindo TV o dia todo. Ainda bem que tinha TV a cabo na época, hehehe.<br />
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As mudanças nesses primeiros dias já eram possíveis de se notar. Ingerindo uma quantidade baixíssima de calorias, a perda de peso neste período é muito grande, podendo chegar até 1kg por dia em alguns casos. Lembro-me que a cada dia me olhava no espelho e via as roupas ficando cada vez maiores. Um detalhe importante é que eu jamais senti fome ou mesmo vontade de comer durante meu pós operatório. Assistia TV, passavam aqueles comerciais de churrascaria, pizzarias e também trash foods estilo MC Donalds da vida e sinceramente nada daquilo me dava água na boca. Estava em paz comigo. Estava tão tranquilo que quando recebia visitas em casa, sentávamos à mesa para lanchar, cada um aproveitando a sua maneira o café preto, com leite ou um Nescau gelado. Pão, manteiga e outras guloseimas e eu ali, no meio, rindo e conversando e tomando o meu "suquinho" do copo de 50ml. Por mais que meus visitantes insistissem para eu ficar na sala enquanto comiam, eu estava tranquilo ali e não passava nenhuma vontade com o que via.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdh_mc0LvjJlPMoj8TguQulmycpVOpSHSAAXALtbSgGX_suBOgbUeemF1pmOVFCAisQM07hPgHCm4K86bRgCB2hxjEpO_4i7q2x6XKCU8rA19Nbj4qm6_hyxhpPnFgEprG5etcocah9g/s1600/379997_272929186103675_100001597885966_789045_1191851246_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdh_mc0LvjJlPMoj8TguQulmycpVOpSHSAAXALtbSgGX_suBOgbUeemF1pmOVFCAisQM07hPgHCm4K86bRgCB2hxjEpO_4i7q2x6XKCU8rA19Nbj4qm6_hyxhpPnFgEprG5etcocah9g/s400/379997_272929186103675_100001597885966_789045_1191851246_n.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Janeiro/2012 durante uma travessia em Caiobá com meu amigo e treinador Marcelo Vieira.<br />
De cicatrizes da cirurgia, ficaram apenas alguns pontinhos.</td></tr>
</tbody></table>
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Depois de uma semana, já caminhava tranquilamente pela casa e fui tirar os pontos. Minha cirurgia foi via videolaparoscopia então eram apenas pequenas incisões e as cicatrizes que tenho são quase imperceptíveis. No consultório o médico me perguntou como estava me sentindo. Estava ótimo, não lembro de ter dores ou alguma outra reclamação exceto a dor no ombro esquerdo que me acompanhava desde o dia seguinte a cirurgia, ainda lá no hospital. Bom, ao tirar os pontos, o médico também tirou o dreno que tinha e incrivelmente a dor que sentia sumiu!!! O dreno tinha uma boquinha apenas, mas incrivelmente quando o Dr. puxou-o de dentro de mim, saiu um cano muito grande. Estava ali a explicação para as dores que eu sentia, hehe. :)<br />
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Bom, a partir daí meu médico disse que eu deveria começar a me mexer. Já não tinha mais pontos para cuidar então deveria passar a caminhar um pouco mais (e não apenas da cama para o sofá), além de continuar a dieta líquida por mais uma semana (até totalizar 15 dias depois de sair do hospital e aproximadamente 20 dias de cirurgia) conforme prescrição da nutricionista.<br />
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Passei a andar mais pela casa e também a dar algumas voltas no quarteirão. Devo admitir que era difícil pois me sentia um tanto fraco e por várias vezes fazia umas paradas para descansar! O importante era que estava andando. Certo dia, até no mercado fui. Caminhando por cerca de duas quadras. Devo ter levado quase duas horas naquele dia para andar 2 quadras, fazer compras e voltar carregando uma sacola, ehhe! :) Pelo menos estava fazendo o que o médico havia recomendado.<br />
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Acabando a semana, voltei a minha nutricionista para receber a dieta pastosa, que deveria ser seguida por mais uns 15 dias. Nesta dieta, já passei a incluir mais porções de comida estilo: purê de batatas (nunca comi tanto e como era bom), feijão batido, carne moída (bem moída e ralinha feita como molho) e também carne desfiada. As receitas eram várias e minha esposa sempre foi muito criativa para não me fazer cair na mesmisse. Se bem que só com o purê eu já estava satisfeito, hehe! Um detalhe importante era que o tempero era o mínimo possível. Sal e olha lá!!!<br />
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Como parte da reeducação alimentar, comia usando talheres de sobremesa. Então, garfo e colher eram menores e consequentemente as porções que colocava na boca também. Mesmo sendo comida pastosa, eu deveria mastigar e mastigar MUITO bem! Sem problemas, seguia sempre certinho e tudo corria dentro do esperado.<br />
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Eu deveria voltar a trabalhar na semana seguinte, quando meu período de férias terminava. Entretanto, alguns dias antes durante um almoço resolvi comer um pequeno pedaço de brócolis (só a pontinha, nada do caule) e me senti estranho. Me senti cheio, só que um cheio diferente dos outros dias. Ao comer novamente, de repente vomitei. Esperei um pouco, comi novamente e vomitei novamente. Tomei água e vomitei, e aquilo se sucedeu durante o dia todo. Cada coisa que comia ou bebia, voltava. Sei que lendo assim é nojento (acreditem, na hora era mais ainda) mas faz parte do processo então deve ser compartilhado. Como isso era por volta de três da tarde, deixei quieto. Final da tarde, tentei comer de volta e voltou novamente. Era hora de ligar para o médico e contar o que estava acontecendo.<br />
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Ligação feita, fico tranquilo em saber que meu médico não havia se preocupado e iria me atender no dia seguinte, a tarde. Até lá, eu deveria continuar bebendo Gatorade (ou qualquer outro isotônico), por mais que eu vomitasse. Era importante já que eu poderia me desidratar então quanto mais bebesse e vomitasse, alguma coisa iria absorver. Segui a risca o combinado (durante este período de dieta pastosa, minha porção líquida havia passado de 50ml para incríveis 100ml heheh).<br />
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No dia seguinte, ao visitar o médico, disse que me sentia entupido e foi isso mesmo que havia acontecido. Ele me explicou que na técnica de Capela, quando eles refazem o duodeno, muitas vezes há um inchaço na cicatrização e o buraco fica mais estreito do que deveria e provavelmente alguma coisa parou ali e me entupiu (até hoje culpo o brócolis por isso). Resultado: Me passou uma Guia para eu fazer uma Endoscopia com utilização de um balão gástrico para inflar e corrigir o buraco. Como esse procedimento precisava ser feito com jejum de 12 horas, somente no outro dia consegui prosseguir com a endoscopia (ou seja, foram mais de 2 dias entupido, ahah). Devido a isso, meu médico pediu para eu ficar mais 10 dias em casa, retornar com a dieta líquida por 3 dias (para a nova cicatrização) e depois voltar para a dieta pastosa.<br />
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Liguei para meu chefe para avisar que iria ficar mais alguns dias em casa e aquilo foi encarado como se eu estivesse "matando trabalho". O mesmo solicitou que eu levasse o atestado médico pedindo o afastamento antes mesmo de retornar (minha esposa foi obrigada a deixar lá) e periodicamente eu recebia ligações de algum superior meu, perguntando se estava tudo bem e se eu precisava de alguma coisa. Logicamente depois fiquei sabendo que essas ligações eram efetuadas para ver se realmente eu estava em casa ou se estava apenas "matando trabalho". Tudo bem, ossos do ofício. Minha saúde em primeiro lugar e ponto final.<br />
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Enfim, logo após a endoscopia, após acordar do sedativo, já me sentia melhor e não apresentei nenhum outro tipo de complicação. Voltei para a dieta líquida conforme solicitado e depois para a pastosa. Depois de alguns dias, encarei novamente um pedaço de brócolis olhando friamente para o mesmo e dizendo: "- Desta vez você não irá me derrubar!". Dito e feito, comi-o sem dó e ele foi digerido como deveria ter sido desde a primeira vez.<br />
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É importante salientar que esse "entupimento" não foi nada de anormal. Acontece e qualquer bariátrico que passe pela cirurgia de Capela está sujeito. Por isso mesmo o acompanhamento médico e nutricional é importante pois se eu tivesse negligenciado qualquer um dos dois, poderia ter me complicado tendo uma desidratação ou sabe lá o que mais.<br />
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Enfim, após um mês no estaleiro. Entre entrar na sala de cirurgia e voltar a trabalhar, 30 dias haviam se passado. Eu já estava uns 20kg mais magro, as roupas já apresentavam sinais de que estavam cada vez maiores e só não eram tão grandes quanto o meu sorriso e a cara de felicidade com que voltei a trabalhar.<br />
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O resto, fica para a próxima vez!!!! Até mais...<br />
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<br />Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-3141307385400447422012-09-13T00:47:00.000-03:002012-09-18T00:27:52.909-03:0018 Dias para a Maratona de Santa Catarina. (Quase) Tudo pronto...Saudações...<br />
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Quando a gente sai do zero e passa a correr regularmente, chega um momento que buscamos mais e mais desafios. É por isso que existem corridas de todas as distâncias, terrenos e mimos por aí. Lembro que quando comecei a correr, minha pretenção era terminar uma prova de 10km. Hoje, 25 meses após começar a correr, digo humildemente que 10km é exatamente uma distância de um treino rápido, quando se está treinando para uma Maratona.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj81Zg43Pf1TTCYH-JfVKmCnfzN-ZoWzpizsk4388aBPC946XWICC3E4ef2Go06-TZFvYCcSz6kbVVDW5THyA6T7pgEpIzuUaOI7cP9Uw2WhYKTU1TfstK_hx_wRc57Rj9ZFL-wVik8Ng/s1600/399273_258886374174623_100001597885966_745968_1035430791_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj81Zg43Pf1TTCYH-JfVKmCnfzN-ZoWzpizsk4388aBPC946XWICC3E4ef2Go06-TZFvYCcSz6kbVVDW5THyA6T7pgEpIzuUaOI7cP9Uw2WhYKTU1TfstK_hx_wRc57Rj9ZFL-wVik8Ng/s400/399273_258886374174623_100001597885966_745968_1035430791_n.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px;">Maratona de Curitiba/2011 - Metros finais e 3:59 horas cravadas</td></tr>
</tbody></table>
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Apesar de ser fã de carteirinha de provas de Meia Maratona (21km), a Maratona sempre me facinou. Quando comecei a correr, o objetivo era este... mas como tudo na vida, se o objetivo está muito longe, temos que por outros objetivos mais próximos e realistas no caminho para que não venhamos a perder o foco e a inspiração. Gosto muito de provas de 10km também pois são rápidas. Também já me aventurei em provas de montanha e gostei, mas tenho que admitir que como meu foco atualmente é Maratona, não dá para conciliar os dois mundos.<br />
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<a name='more'></a><br />
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Treinar para Maratona não é fácil. Tem que ter disciplina e perseverança. Independente da velocidade que você corre, correr 42km (42km não... 42.195m) vai ser dolorido, mesmo você sendo um super atleta ou um atleta-pangaré (categoria que eu me enquadro). Em Março deste ano, corri a Meia Maratona de Paris (esta prova merece um post separado posteriormente) junto com minha esposa e conhecemos dois amigos de Brasília, pai e filho, que assim como nós estavam lá para correr. Conversando com o "seu" Arthur (pai do Rafael e que ficava louco quando eu o chamava de "seu") após a prova (o Rafael fechou em 1:29 mais ou menos, eu fiz em 1:44 e ele havia feito em 1:50 e pouco), estávamos esperando por minha esposa (que fechou a prova em 2:30, sua primeira Meia) e vendo todas aquelas pessoas chegando... elas sim eram as pessoas que sofrem nestas provas. Quando você corre rápido, fechar uma prova de 10km abaixo de 50 minutos ou menos... ou uma Meia abaixo de duas horas, não é tão dolorido. Torna-se difícil para quem leva 2, 3 horas correndo. Uma Maratona então... que a Elite fecha para 2 horas... temos os meros mortais de ferro fechando para 4, 5, 6 horas até!!!! É muito tempo e os músculos se acabam com este esforço todo.<br />
<br />
Então, uma coisa que eu sempre digo para minha esposa é que os treinos não são feitos apenas para te dar condições de fazer uma prova. O que eles realmente fazem conosco é nos dar condições de aguentar melhor durante a prova e principalmente se recuperar melhor e mais rápido após a prova.<br />
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Enfim, voltando ao treino de hoje... ele estava dividido assim:<br />
- 15 minutos de aquecimento (programei para fazer em um pace de 5:30min/km mais ou menos)<br />
- 2 minutos de intervalo<br />
- 80 tiros de 200 metros, com 20s de intervalo entre cada tiro. (minha meta era fechar os tiros para algo entre 4:45min/km e 4:30min/km).<br />
- 15 minutos de desaquecimento<br />
<br />
Como trabalho em Alphaville, Barueri/SP durante a semana, estes treinos faço em uma pista de 1km que tem na região do Tênis Clube, perto do hotel que estou hospedado. O lado bom da pista é que ela é de cascalho e umas pedrinhas então absorve bem o impacto. O lado ruim (para tiros) é que ela é inclinada. Deve ter uns 600m de subidas e uns 400m de decidas. O trecho 100% plano acho que realmente não existe.<br />
<br />
Saí do trabalho hoje umas 18 horas e 18:15 estava no hotel. Subi e cometi um erro grave: Deitei na cama. A preguiça bateu e comecei a me perguntar se ia ou não treinar. Eu sabia que deveria, que precisava. Este treino era importante ser feito pois era o maior treino de tiros e aliado ao resto do volume da semana, não deveria ser perdido. Bom... resultado... respirei fundo e saí para correr, nisso já eram umas 19:00 horas.<br />
<br />
Cheguei na pista e fui aquecer. Tranquilo, pace calmo, me segurando para não queimar glicogênio desnecessário. 15 minutinhos depois, parei 2 minutos e comecei a série. Pensando em como me sentia, houveram situações bem distintas durante as intermináveis 80 repetições.<br />
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- Nas primeiras 50 repetições, tiros tranquilos. Todos na casa dos 4:30, 4:40, alguns saindo a 4:20. Mesmo os tiros feitos nas subidas estavam saindo para 4:30. Eu tentava percorrer cada trecho de 200m entre 50 a 55 segundos. Alguns saíam para baixo de 50, chegando a 45 as vezes... mas nos feitos em descida.<br />
- Nos 20 seguintes, as dificuldades começaram a aparecer. Comecei a cansar e então os tiros ficaram entre 53 e 57 segundos. Mesmo assim dentro do esperado.<br />
- Os 5 próximos, saíram entre 58 e 1 minuto e os últimos 5 voltaram a ser percorridos em 55s.<br />
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Além disso, no final já começava a sentir a minha panturrilha direita. Por isso mesmo, dos 15 minutos de desaquecimento, fiz apenas 9 correndo. Depois, como a panturrilha estava dando sinais que não tava legal, parei, alonguei e dei o treino como encerrado.<br />
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Apesar dos resultados um pouco acima do esperado nos últimos 30 tiros, considero isso resultado da diferença na altimetria da pista. Olhando no programa do meu GPS, deu para ter certeza do quanto a pista tem de inclinação. Saca só:<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTvgp7kOxDpjYk-XAnORkwxXXXEMyQ2SVA9jLUoe1wCZVe4ABlY8UNzMw1m7tXZogYku2Tdrz8nKR8aBNQtNnK8znBGMqyg73AclxXKfw5nieEtxUQDhoRXeZWRuZlN2ilwwv53gkv7A/s1600/Treino.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="30" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTvgp7kOxDpjYk-XAnORkwxXXXEMyQ2SVA9jLUoe1wCZVe4ABlY8UNzMw1m7tXZogYku2Tdrz8nKR8aBNQtNnK8znBGMqyg73AclxXKfw5nieEtxUQDhoRXeZWRuZlN2ilwwv53gkv7A/s400/Treino.png" width="400" /></a></div>
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Total de subida: 2050m<br />
Total de descida: 2108m<br />
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Realmente, em 21km de treino, você ter uma diferença de altimetria de 2000 metros é muita coisa. Por isso mesmo, considero que o treino foi muito bom por hoje e as dores na panturrilha tinham motivo para estarem lá! :) Muito provavelmente a Maratona de Floripa não terá 2000m de altimetria, heeh, e acho que nem a de Curitiba tem! :)<br />
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Enfim, um bom treino. Uma vitória a mais e um dia a menos para a prova. Estou confiante. Na verdade, sempre estou. <u>Quando corro, corro sorrindo, não interessa se o ritmo está forte ou baixo... estou sempre sorrindo pois estou ali e isso é o que importa.</u><br />
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Amanhã é dia de descanso, sexta farei um treino leve de 8 tiros de 45s com 30s de trote de intervalo. Sábado tenho uma corrida de 10km que vai bater certinho com o treino marcado na planilha (1 hora) e domingo será o último longo antes da Maratona.<br />
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Hoje paro por aqui. Abraços, boa noite e até o próximo post.Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-46801936103947089482012-09-12T09:16:00.001-03:002012-09-18T00:29:08.219-03:00Cirurgia Bariátrica, o começo... decisões e processo...Saudações...<br />
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Pare e olhe um pouco as seguintes fotos:<br />
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6yUStuPgXKfee6HXeAzqpmgipuhRO4urgPrtKML2ZdEvGJP8RTmgMRvt9tvgyHXo6wEJxpfcersQiLai0lF5OQvejhEfWsudbQQ3PDJClR_UmUeoH7mcl4N5AVLfmx68rzntFi1xo2w/s1600/DSC00528.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6yUStuPgXKfee6HXeAzqpmgipuhRO4urgPrtKML2ZdEvGJP8RTmgMRvt9tvgyHXo6wEJxpfcersQiLai0lF5OQvejhEfWsudbQQ3PDJClR_UmUeoH7mcl4N5AVLfmx68rzntFi1xo2w/s320/DSC00528.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Novembro/2005</td></tr>
</tbody></table>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbZuwRik4iBdC10wGzPS5Om67tmPkdBXYJ6hTyBkO2wdAJN7SrlErpVxQOHL5n8zIiSa8oPMaFkzWejrxpLHoHhrYYTxsgvO_bQTdreskkhJk67YEWSlFs8qRsV19mUZAHZQYobVz8ZA/s1600/DSC_3297.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbZuwRik4iBdC10wGzPS5Om67tmPkdBXYJ6hTyBkO2wdAJN7SrlErpVxQOHL5n8zIiSa8oPMaFkzWejrxpLHoHhrYYTxsgvO_bQTdreskkhJk67YEWSlFs8qRsV19mUZAHZQYobVz8ZA/s320/DSC_3297.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Janeiro/2007</td></tr>
</tbody></table>
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRC61LZjUZCQW2UzrjjXra9Qdg4I2EzOpLjRdqj9__hwtHRrfqtebCVbFBbHNyyp0RuVjFuXq7H0huYK-e5WvRUs_e6_cFY0RK5aM0QZnnMJLqAq0hvCfW3ni5qfSlaijLCD79qIOJAA/s1600/DSC_6836.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRC61LZjUZCQW2UzrjjXra9Qdg4I2EzOpLjRdqj9__hwtHRrfqtebCVbFBbHNyyp0RuVjFuXq7H0huYK-e5WvRUs_e6_cFY0RK5aM0QZnnMJLqAq0hvCfW3ni5qfSlaijLCD79qIOJAA/s320/DSC_6836.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Junho/2008</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Os três momentos acima mostram momentos felizes em minha vida. Sempre fui uma pessoa feliz comigo mesmo e sempre tive outros motivos que me preocupassem a minha volta do que realmente com a minha pessoa. Nunca fui uma pessoa preocupado se era gordo ou muito gordo. Minha preocupação sempre foi com os que estavam a minha volta e no caso a minha família teve, e sempre terá, um peso muito grande nas minhas atitudes e decisões.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
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<a name='more'></a><br />
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Foi justamente por ela, minha família, que em 2008 eu resolvi que era hora de mudar de vida. Até os 30 anos de idade meus exames médicos apontavam uma normalidade dentro do limite, se bem que haviam dois anos que já tomava diuréticos para controlar a pressão. Entretanto quando virei a barreira dos 30, todos os exames explodiram e meu médico, o qual já me acompanha a 15 anos, deu o ultimato dizendo que ou mudava de vida ou a vida me forçaria a mudá-la.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
Enfim, decidi em Março/2008 que mudaria e que a cirurgia seria minha saída. Para muitos aquilo pareceu uma ação radical demais. Meus familiares diziam que eu estava maluco, que não era necessário e outras coisas do gênero, entretanto eu sabia e estava decidido a mudar.<br />
<br />
Compartilhei com minha esposa a ideia. Não posso dizer que aceitou 100% na hora porém me respeitou e fomos conversar com o médico. Durante a conversa, expus minha opção pela cirurgia e o mesmo explicou como seria o processo. No meu caso, a melhor cirurgia seria a técnica de Capela (ou Bypass). Isso pela minha idade, condição de adaptação e recuperação enfim... não é o paciente que decide o que quer fazer mas sim o médico responsável e coerente. Isso é o mais importante e é a primeira coisa que alguém que deseja partir para o bisturi deve saber.<br />
<br />
Após minha consulta, cerca de uma hora depois de sentar na frente do médico e expor minha vontade. Saí de lá com duas solicitações de encaminhamento. Uma para conversar com um endocrinologista (para avaliar minha condição) e outra para conversar com o psicólogo (para avaliar meu emocional). No meu caso, a cirurgia seria paga pelo plano de saúde (Unimed) e os laudos do psicólogo, endocrinologista, cardiologista (dependendo da idade e quadro de saúde) e nutricionista eram (ou ainda são) necessários para a liberação.<br />
<br />
Passados alguns dias, comecei o processo de "entrevistas". Fui conversar com o endócrino recomendado pelo médico. No passado, tive um endócrino que me acompanhou durante uns 4 anos e durante aquele tempo consegui perder peso e me manter estável. Porém preciso admitir que o efeito sanfona me pegava e voltava a engordar. Hoje em dia eu sei o porquê disso. Simplesmente eu não mudava minha vida, apenas tentava controlar a alimentação e isso não funciona. No caso para a cirurgia, conversei com o endócrino recomendado. Fiz alguns exames solicitados por ele, entrevista... e basicamente após 2 horas de consulta e avaliação médica, estava com o laudo em mãos, me liberando para a cirurgia.<br />
<br />
Depois fui conversar com uma psicóloga. Na época conversei com uma psicóloga não ligada a área de cirurgias e "distúrbios" alimentares justamente para ter uma opinião mais sólida e menos "viciada". Fui visitar uma psicóloga recomendada por alguns conhecidos e tive uma sessão de mais ou menos 2 horas com ela. Antes desta sessão porém (alguns dias antes), ela ligou ao meu médico para querer saber mais sobre o que ela precisaria abordar e o que ele estava procurando saber (isso eu só fiquei sabendo depois, beeem depois). Então, durante minha entrevista, conversamos sobre minha vida, minha família, meus hábitos... sempre fui uma pessoa bem resolvida e de bem comigo e com meu espírito. Além disso, sempre deixei claro para mim mesmo que estava partindo para a cirurgia por uma questão de saúde e não estética. Nunca fui infeliz, pelo contrário, sempre fui feliz, rindo da vida e das dificuldades e superando-as a cada dia. Depois da minha consulta, a psicóloga disse que iria avaliar e depois me passaria o laudo. Disse que haviam pessoas que as vezes necessitavam de 5, 10 consultas pré-cirurgia porém eu me mostrava decidido, determinado e sabia o que queria. Alguns dias depois, meu médico recebeu o laudo me liberando para a cirurgia.<br />
<br />
Após as consultas com o endócrino e com a psicóloga, voltei ao médico. Levei o laudo do endócrino e como ele já estava com o da psicóloga, passamos para a "fase 2" do projeto "Vida Nova". Ele me deu novos formulários. Agora, eram os formulários para a liberação junto a Unimed, os quais eu deveria ir liberar e apresentar os laudos. Além disso também me deu o encaminhamento para a nutricionista da Unimed, que me acompanharia e seria responsável pela minha dieta pré e pós cirurgia.<br />
<br />
Marquei então com a nutricionista recomendada pela Unimed, Caroline Wellner. Em minha primeira consulta, acredito que uns 10 dias antes da cirurgia, conversamos por pouco mais de uma hora. Ela quis saber sobre a cirurgia, os porquês de fazer e me passou a dieta que deveria adotar cerca de 48 horas antes da cirurgia (basicamente nada de álcool e também evitar gorduras e comidas pesadas) e os primeiros 15 dias de alimentação após sair do hospital. Era uma dieta líquida, basicamente eu beberia 50ml (equivalente a um copinho de café) a cada 30 minutos, desde a hora que eu levantasse até a hora que fosse dormir, de água, água de coco, caldinho coado de sopa, sucos naturais (coados), caldo de feijão (coado) e também um suplemento nutricional que me rendia cerca de 300kcal por dia. Por mais radical que possa parecer, estes cuidados são necessários por alguns motivos:<br />
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<ul>
<li>Como o estômago está cheio de pontos, a alimentação não pode comprometer o processo de recuperação;</li>
<li>É necessário partir para uma reeducação alimentar;</li>
<li>É uma mudança de vida;</li>
<li>O estômago operado, precisa "aprender" a trabalhar novamente.</li>
</ul>
<div>
Depois de nossa consulta, me passou também a sua autorização para eu proceder com a cirurgia.</div>
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<br /></div>
<div>
Enfim, uns 5 dias antes da cirurgia fui na Unimed munido dos formulários que o médico havia me passado (requisição de liberação, indicação de CID e outras coisas do gênero) e também todos os laudos (Nutri, Psico e Endócrino). Dei entrada no processo e em 48 horas teria a liberação.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Três dias antes da cirurgia fui almoçar com uns amigos em uma churrascaria próxima ao trabalho. Não que aquele fosse meu almoço de despedida mas até porque seria o último almoço que comeria carne vermelha antes da cirurgia (e também seria a última vez que comeria uma quantidade relativamente grande de carne vermelha de uma só vez, hehe). Posso dizer que não abusei. Aquilo não era uma despedida da comida, apenas um "até breve".</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Após as 48 horas, entrei em contato com a Unimed e descobri que eles queriam um laudo do cardiologista. Voltei então ao meu médico e o mesmo contestou a solicitação dizendo que se ele não precisava do laudo, não seria a Unimed a precisar. Ele então ligou para a Unimed e eles liberaram o procedimento.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Enfim, 24 horas antes da cirurgia, fui ao hospital parar conversar com o anestesista. Ele me explicou como seria o procedimento, me falou da anestesia e tudo mais e pronto. Fui embora após pouco mais de 30 minutos de conversa.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
No dia da cirurgia, internei pouco após o meio-dia. Fui para o quarto, estava com minha esposa. Não posso dizer que eram meus últimos momentos de gordo pois não tava tirando gordura, apenas cortando o estômago hehe. Mas sabia que após voltar da sala de cirurgia, alguma coisa mudaria e quando fosse voltar para o quarto, deixaria algo para trás. No meu caso... eu iria deixar o fantasma da obesidade.</div>
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<br /></div>
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Quando a enfermeira veio me buscar, trouxe aquela roupa que deixa a gente de bunda de fora e também me deu um comprimidinho para tomar (me senti como no Matrix quando o Morfeu oferece a pílula para o Neo). Me troquei e depois de algum tempo a mulher veio me buscar. Beijei minha esposa, disse que a amava e fui para a sala de cirurgia. Isso deveria ser por volta das 15 ou 16 horas. Meu médico me recepcionou, assim como o anestesista e o resto da equipe. Eu estava tranquilo, feliz e conversando normalmente. Lembro-me de deitar na mesinha, esticar o braço, escutar o anestesista dizer que eu ia sentir um "pic" e ...........................................................</div>
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....................................</div>
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....................................</div>
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....................................</div>
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Acordei, acho que eram quase 22 horas... estava entubado e na UTI do hospital. Estava grogue, bobo ainda por causa da anestesia. O médico de plantão me olhou e recomendou a enfermeira que eu continuasse entubado até o dia seguinte. Eu estava amarrado na cama (para não retirar o tubo da garganta) e a não sentia nenhuma dor, nada... a única coisa que me incomodava era justamente aquele tubo na minha boca. Enfim, voltei a dormir (ou melhor, tentar) e lembro-me que os enfermeiros vinham regularmente olhar meu estado, tirar pulso, verificar coração e tudo mais...</div>
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O momento cômico da noite ficou para uma enfermeira que, após me avaliar... pegou minha coberta e de forma carinhosa me cobriu inteiro (eu estava com a coberta sobre o peito mais ou menos) até o pescoço. Mal sabia ela que eu já estava com calor e como não podia falar... e o local estava escuro... ela não viu minha cara de aflição quando terminou de me cobrir. Na manhã seguinte, uma outra enfermeira me viu suando, perguntou se eu estava com calor e então me salvou, abaixando a coberta. hahaha. Foram momentos de tensão!!! </div>
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Na manhã seguinte, a médica de plantão veio me visitar e sua primeira providência foi me desentubar. Pior que estar entubado é a sensação do tubo saindo da guela. Que treco ruim!!!!! Mas tudo bem... pelo menos não precisava mais ficar amarrado na cama. Entretanto eu ainda usava um dreno e não sabia quanto tempo iria ficar naquela UTI (fiquei 2 dias). Durante o período na UTI, as visitas eram de apenas 15 minutos. Infelizmente enquanto estive lá, ouvi um paciente falecer (era um senhor idoso já, morreu de velho graças a Deus), não sem antes receber toda a atenção da equipe, incluindo massagem cardíaca, e também pude ouvir a famosa frase de "- Hora da morte: 22:35". Isso foi muito obscuro.</div>
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Bom, após sair da UTI, passei mais 2 dias no quarto. Ainda não comia nada, estava apenas no soro. Pelo menos já podia receber visitas e minha esposa pode ficar comigo direto. Não tinha dores, nem nada. Tinha alguns pontos na barriga (a cirurgia foi via videolaparoscopia) e ainda estava com o dreno no lado esquerdo. Sentia um incomodo no meu ombro esquerdo apenas (doía, pensei que tivesse caído da cama na mesa de cirurgia ou algo assim).</div>
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Enfim, meu médico me liberou para ir para casa. A partir daquele momento deveria seguir a dieta líquida receitada pela minha nutricionista e também voltar ao consultório do meu médico dentro de 7 dias para retirar os pontos e o dreno. Eu não tinha dores e também não tinha fome. Os dias a seguir foram de repouso absoluto e passava quase todo o tempo sentado ou deitado assistindo televisão e bebendo o copinho de líquido a cada 30 minutos.</div>
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Este post foi grande, mas pelo menos espero ter esclarecido como funcionou desde a hora que decidi fazer a cirurgia até sair do hospital.</div>
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Depois conto mais sobre como foi o pós operatório...</div>
Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-30461584746273936622012-09-11T01:34:00.000-03:002012-09-13T16:38:29.169-03:00Fotos para estrear o blog aqui...Saudações...<br />
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Acho que o esquema além de escrever é também colocar algum material gráfico. É importante para vermos o que somos, o que fomos e aonde podemos chegar.<br />
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Aqui sou eu, após correr 5km da prova da Track & Field etapa Mueller em Curitiba, 08/07/2012. Acho que fiz esta prova em 22 minutos, algo assim. O tempo agora não vem ao caso!!!!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOfLuXkguq-LhTg9ZggMDILx_b_ANOhocfC7kyhWwmdlaWqZ44k1QPc_fji6rOZz-cct8SUz1HJDoJykN3BnlGMLAkU2KbI3JNa_XNbXROc9Aa6OHD5hym4Fo6LbLGMHYlVUQ_zgvNZQ/s1600/411RP0154.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOfLuXkguq-LhTg9ZggMDILx_b_ANOhocfC7kyhWwmdlaWqZ44k1QPc_fji6rOZz-cct8SUz1HJDoJykN3BnlGMLAkU2KbI3JNa_XNbXROc9Aa6OHD5hym4Fo6LbLGMHYlVUQ_zgvNZQ/s320/411RP0154.jpg" width="213" /></a></div>
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Aqui em baixo sou eu também, com minha filha, no Natal de 2007. O último natal que passei acima dos 100kgs (na verdade devia estar com uns 130 e poucos ainda).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz486NpptOgGSjn9kFHWyUrM22QSc6a6kkxeriiIta-qG8Qi9DM9A4r7rizDgvCOL8EZDBMWnMIzzuOM-k9Eto4uaMIAAIzzS_tQPZu5ZoAMlBsgkr-jmGNwuS3a5PUdHzTmcM9ZccgQ/s1600/DSC_6195.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz486NpptOgGSjn9kFHWyUrM22QSc6a6kkxeriiIta-qG8Qi9DM9A4r7rizDgvCOL8EZDBMWnMIzzuOM-k9Eto4uaMIAAIzzS_tQPZu5ZoAMlBsgkr-jmGNwuS3a5PUdHzTmcM9ZccgQ/s320/DSC_6195.JPG" width="320" /></a></div>
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Dá para mudar, basta querer. Lógico que para mudar precisamos de alguns empurrões. No meu caso o médico me dizendo que ou mudava de vida ou morria foi um bom começo. Além disso, o fato de ver meus filhos cada vez mais sedentários e ver também que o meu exemplo não era nada bom para eles me fez ganhar forças para ir cada vez mais longe.<br />
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É por aí... chega por hoje. Amanhã o dia começa cedo e terei quase 3 horas de corrida para fazer já que não fiz ontem e não posso perder este longo pois dia 30 de Setembro tem a Maratona de Florianópolis! Boa noite...Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-12757364198490409552012-09-11T00:55:00.002-03:002012-09-18T00:31:40.254-03:00Correndo atrás do tempo perdido...Saudações!!!<br />
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Acabei de vir do blog de um amigo que conheci justamente porque o esporte nos aproximou. Algumas semelhanças estreitaram nossa amizade e por mais que não o conheça pessoalmente sei que é uma questão de tempo. Afinal, o mais importante na vida é a parceria que temos com as pessoas e é incrível como o esporte atrai e mantém as pessoas unidas.<br />
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Quando fiz meu primeiro (e único até então) post aqui, era apenas um mero iniciante na arte da corrida. Hoje, quase um ano e meio depois da primeira postagem, ainda me sinto como um iniciante pois a cada km percorrido, a cada hora corrida, me sinto mais e mais jovem e mais e mais incentivado a continuar.<br />
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Este blog começou quando meti na cabeça que ia correr a Meia Maratona Internacional de Florianópolis ano passado. Em 2011 foram 2 Meias Maratona (Floripa e Curitiba) e uma Maratona (Curitiba). Além disso ainda passei por uma cirurgia de emergência no meio do caminho (em Setembro) e podia ter morrido nesta brincadeira. 2012 chegou trazendo não apenas os desafios corridos mas também ingressei no triathlon e como diriam por aí "a porra ficou séria".<br />
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A ideia de voltar a escrever aqui é não apenas para deixar marcado minhas conquistas, até porque o maior interessado aqui sobre este assunto sou eu mesmo. Mas o maior motivo é porque me sinto responsável por divulgar meus resultados no esporte pois sou uma pessoa que até quatro anos atrás pesava 132kg e hoje vivo entre 75kg e 77kg. Na época, 2008, optei pela cirurgia bariátrica para mudar de vida e hoje vejo que a decisão na época foi o estopim para mudar radicalmente. Não mudei apenas a minha vida mas sim ajudei a mudar a vida de muita gente que conheço e principalmente ajudei a mudar a vida da minha família (muito importante para mim este detalhe).<br />
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Minha maior frustração é ler sobre bariátricos que acharam que podiam comer de tudo depois de suas cirurgias bariátricas pois achavam que não iriam mais engordar. Pura ilusão. Cansei de ler relatos de pessoas que voltaram a engordar e pediam socorro pois não sabiam o que estava acontecendo... ledo engano. Grande engano... e qual era o engano??? Simples... operaram mas não mudaram suas vidas. Largaram o que eu sempre levei a sério: ACOMPANHAMENTO MÉDICO. É por isso que estou voltando a escrever aqui e vou alternar entre posts recentes (sobre o que ando treinando, comendo, competindo) e vou falar sobre o que fiz nos últimos dois anos como atleta (sim, posso ser um atleta-pangaré mas me considero atleta ehhe).<br />
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Vamos lá... acho que agora engrena de uma vez!!!! Assunto eu tenho bastante, só espero achar tempo para colocá-los aqui. Sei que isso é muito importante não apenas para mim, mas para quem vier ler aqui!<br />
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Abraços e até o próximo post.Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1055468900335478241.post-86711079550553463132011-01-31T22:15:00.000-02:002012-09-13T16:39:04.457-03:0020/03/2011 - Meia Maratona Internacional de FloripaÉ engraçado começar a escrever aqui já falando de uma prova importante para mim. A Meia de Floripa é uma prova de 21km que tenho como meta estar realizando agora em Março. Pode ser que para muitos corredores, 21km não seja nada e para tantos outros esta distância seja muito mais do que estejam acostumados. Para mim, estes 21km significam muito mais do que eu já corri em toda minha vida e também muito mais do que eu imaginei correr.<br />
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Não parece que a cinco meses atrás eu estava ingressando no mundo da Corrida de Rua. Quando meti na cabeça que queria começar a correr, em Agosto de 2010, minha meta era fechar o ano fazendo uma prova de 10km. Me empenhei nos treinos, levando a sério, acordando durante a semana as 5:30 da manhã em pleno Setembro e com temperaturas beirando os 3o. Graus Celsius mas não somente atingi meu objetivo como também participei de quatro provas de 10km (Corrida do BIG, Corrida da Maratona de Curitiba, Corrida do Parque Tingui e Corrida das Estações Adidas - Etapa Verão). Para mim, aquilo não era somente superação mas também significava que todo o meu esforço nos últimos três anos valeram a pena. Cada quilo que perdi, cada medida que diminuí eram mais que fortes motivos para eu me movimentar e a Corrida de Rua me mostrou não somente que era possível, alguém depois de perder 42 quilos, continuar perdendo peso (perdi 7 desde que comecei a correr) não por fechar a boca mas sim por estar entrando em forma. Falando em forma, nunca estive em tão boa forma desde os meus 17 anos e por isso mesmo sinto-me uma criança.<br />
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Enfim, esta semana recebi a planilha de treinos de minha treinadora, Vanessa Cabrini, da BPM Assessoria Esportiva. As próximas duas semanas já serão muito boas e corridas. Treinos 4x por semana sendo que os longos incluem trechos de 14km e 15km.<br />
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Já fazia algum tempo que pensava em colocar minhas idéias, resultados e pensamentos no papel. Alguns momentos me pergunto por que este seria o momento. Assim como não havia um momento ideal para começar a correr, também não havia um momento ideal para começar a escrever. O importante é deixar a mente fluir e as palavras saírem para escrever tudo aquilo que venho encontrando na Corrida de Rua.Guilherme Baron - Bocãohttp://www.blogger.com/profile/15504108662406671807noreply@blogger.com0